O Ano Competitivo de Longboard em Portugal: Uma Retrospetiva de 2024
A época de 2024 do longboard nacional ficou marcada por várias etapas ao longo da costa portuguesa, Sagres (Ponta Ruiva), Espinho, Matosinhos, Peniche e como habitual a findar em Estoril (São Pedro do Estoril). Ficou marcada também pela brilhante vitória europeia do António Dantas na Galiza, e no seu domínio completo este ano em 4 das 5 etapas, menos em São Pedro do Estoril, que o seu irmão e 6 x campeão nacional lhe tirou a hipótese do pleno.
Houve acontecimentos de julgamento que fazem parte do desporto, mas que deveriam ser mitigadas juntos dos atletas, e não o contrário. A oficialização da APL (Associação Portuguesa de Longboard) que está prestes a iniciar funções, após resolvidos alguns trâmites legais, virá em defesa da modalidade e melhorar no que conseguir, claro junto de todas as entidades e promotores dos eventos. A APL visa continuar o trabalho na modalidade de Longboard.
Destaques da temporada
Os grandes protagonistas deste ano foram atletas como António Dantas, Raquel Bento e Francisco Freitas, (campeões nacionais Open, Feminino e Júnior, respetivamente) mas também do nível generalizado dos atletas em todas as etapas, nomes como Carolina Mendes, Isabella, Joana Gorgueira no Feminino, nota-se que têm treinado forte para fazer frente ao domínio completo da Raquel Bento.
No Open são meia dúzia a ter em conta, António Dantas, Francisco Freitas, Frederico Carrilho, Filipe Ferreira, Nicolau Filipe, entre outros que dominaram as suas categorias com performances impressionantes, ao longo do ano competitivo.
O domínio júnior do Francisco Freitas, foi 110%, seguido de Kika Califórnia, que se encontra num ascendente de forma, tal como a Beatriz Valente, o Duarte Barata, entre outros.
Todos no geral demonstraram um domínio técnico e um estilo clássico que capturou a essência do longboard tradicional.
O Futuro do Longboard em Portugal
O futuro do longboard em Portugal parece mais promissor do que nunca. Com um número crescente de praticantes e eventos, a modalidade está a ganhar um lugar de destaque dentro do surf nacional.
A aposta em infraestruturas e formação contínua pela APL junto das entidades procurará garantir que novos talentos possam emergir e que Portugal se posicione como um destino de referência para o Longboard internacional. Não apenas em competições, mas no geral Portugal tem nível muito bom, vejamos os festivais como o Gliding Barnacles organizado na Figueira da Foz pelo Eurico Gonçalves, conseguiu criar um evento sempre cheio e com muito nível de surfistas livres (freesurfers), bem como o papel da família Mestre em Faro que procura manter a tradição bem ativa.
À medida que avançamos para a próxima temporada, há uma antecipação crescente sobre o que o próximo ano competitivo trará, com expectativas elevadas para ver os nossos surfistas continuarem a elevar a fasquia.
Conclusão: O ano competitivo de longboard em Portugal, foi um sucesso retumbante, reforçando o crescimento da modalidade e destacando o talento nacional. Que venham mais ondas, mais pranchas e mais campeões!
Parabéns a todos os envolvidos!!!