Helena AmorimMen’s Seis Nações 2025: lá vamos nós outra vez!
Estamos quase a chegar a um dos momentos mais aguardados do rugby: o seis nações masculino (de 31 de Janeiro a 15 de Março) e o seis nações feminino, em ano do respetivo Mundial (de 22 de Março a 26 de Abril). Começando pelo detentor do título, a Irlanda, desta feita iremos ter Simon Easterby aos comandos dos habituais adidos de Andy Farrell (este encontra-se a preparar a digressão dos British and Irish Lions à Austrália).
Em termos da convocatória, há a referir um jogador sem qualquer internacionalização, o pilar do Leinster Jack Boyle e ainda quatro jogadores das ligas de desenvolvimento. Cormac Izuchukwu (Ulster e 1 internacionalização) e Sam Prendergast (Leisnter com 3 internacionalizações), fazem parte da juventude a ter debaixo de olho, muito por culpa das boas exibições nos seus respectivos clubes.
O campo de estágio tem sido em Vilamoura e este ano não é diferente: Portugal, é mesmo um paraíso, em termos de tempo e em termos logísticos para a modalidade que todos amamos.
Pela França, Fabien Galthié, pretende fazer com que a dupla mágica Dupont /Ntamack volte a carburar: não será fácil. Com um Dupont muito bem oleado da sua prestação nos Olímpicos e junto do clube Toulouse e um Ntamack a não jogar desde Agosto de 2023 pela Selecção devido a lesão, será com certeza uma situação que irá requerer uma gestão muito equilibrada e pensada. A sensação Louis Bielle-Biarrey foi afastado devido a vertigens, sendo substituído por Killian Tixeront.
São 13 jogadores do Toulouse de Ugo Mola, nesta selecção Francesa, o que nos diz muito do impacto deste clube. Damien Penaud depois do duplo hat-trick na última jornada da Champions cup, suscitará concerteza toda a nossa atenção.
A Inglaterra de Steve Borthwick, ficou em terceiro lugar nas Seis Nações 2024, a apenas um ponto de distância da segunda classificada, a França.
Seteve Borthwick tem levado o seu tempo mas começa a pedir-se mais. Maro Itoje (com 88 internacionalizações) é o capitão, desta feita pelas suas características de calma, liderança, motivação e elevados níveis de exigência e também há o facto de conseguir estar 80 minutos no jogo, ao contrário do anterior capitão, Jamie George.
A preparação da equipa é feita em Girona com 2 novidades: Oscar Beard e Cadan Murley e ainda muitos jogadores com poucas internacionalizações como são os casos de Tom Willis (Saracens com 1 internacionalização), Ted Hill (Bath com 2 internacionalizações), Asher Opoku-Fordjour (Sale Sharks com 1 internacionalização) e Fraser Dingwall (Saints com 2 internacionalizações).
Com 42% de vitórias no transacto ano de 2024, a juventude pode ser uma oposta importante para agitar as águas. Borthwick vai ao topo da Premiership, escolhendo 7 jogadores do Sale, 6 dos Quins, 6 dos Saints e 6 dos Saracens. Jack Willis, um terceira linha de excelência, a jogar no Toulouse (depois de os Wasps terem declarado falência), não pode ser chamado pela Inglaterra, o que sinceramente para mim, é uma pena imensa.
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A Escócia requer sempre o nosso carinho: é uma selecção aguerrida e mística. Mas a Escócia também promete muito sem nunca ou quase nunca, conseguir atingir os grandes objectivos traçados.
Dois “uncapped”: Fergus Burke, o abertura dos Sarries e Jack Mann , o oito dos Warriors, dão frescura. Jonny Gray, que actualmente joga no Bordéus e tem 77 internacionalizações, regressa após lesão que o afastou da selecção do Cardo desde 2023.
Por Itália, Gonzalo Quesada, que escolheu o seu campo de treino em Roma, fez 4 convites de desenvolvimento: Giulio Bertaccini do Valor Rugby Emilia e mais três do Zebre (Matteo Candi, Tommaso Bertolomeo e Muhamed Hasa). Ainda uma novidade: Luca Rizzoli, pilar do Zebre sem qualquer internacionalização.
Stephen Varney, o formação do Vannes foi chamado assim como Ross Vintcent (jogador colossal do Exeter com 9 internacionalizações). Os centros serão do Treviso e a abertura, algo se conseguirá entre Tommaso Allan do Perpignan e Paolo Garbisi do Toulon.
Faz este ano, 25 anos que a Itália se juntou a este clube e talvez possa haver uma surpresa em forma de comemoração nestas Seis Nações.
Quanto a Gales, Warren Gatland conta com muitas caras conhecidas de regresso após lesão: Josh Adams, Eliot Dee, Taulupe Faletau, Dafyd Jenkins, Joe Roberts e Liam Williams. Entre estes valores certos e as duas novidades Dan Edwards e Ellis Mee, o capitão Jac Morgan, flanqueador dos Ospreys, terá de criar uma obra prima de execução dos princípios de jogo e acima de tudo, voltar a liderar uma equipa que está abatida e com os níveis de esperança muito em baixo.
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