3ª etapa do World Rugby Sevens Series – Sydney
Depois de quase dois meses parado, o Sevens Series voltou para mais dois fins-de-semana seguidos de rugby rápido, inteligente e com alguns momentos de genialidade.
Realizou- se assim, de 26 a 28 de Janeiro a terceira etapa do Circuito Mundial de Sevens, em Sydney, na Austrália. Como equipa convidada participou a Papua Nova Guiné.
Dia 1
No primeiro dia realizaram-se apenas os primeiros jogos de cada equipa, com o Quénia quase a surpreender a Argentina no quarto jogo. Gaston Revol abriu o marcador da partida, somando os únicos pontos da Argentina na mesma, que podiam ter sido escassos, não fosse o Quénia falhar a conversão do ensaios marcado já na segunda parte.
A surpresa do dia foi a vitória por expressivos 5-52 da Escócia sobre o Canadá, com Max McFarland e Gavin Lowe a marcarem 15 pontos cada.
Dia 2
Logo ao início do segundo dia tivemos um jogo bem disputado a opor a França e o Quénia. No primeiro minuto de jogo o Quénia já estava em vantagem, mas antes do intervalo a França respondeu com dois ensaios convertidos e levou o marcador com 14-5 para o intervalo. Na segunda parte os africanos pegaram no jogo e conseguiram dar a volta, conquistando a vitória por 14-17, com um ensaio no último minuto de jogo.
Enquanto a Austrália se mantia invicta a jogar em casa, era a vez da Papua Nova Guiné vencer a Espanha por 17-21, conquistando a segunda vitória de sempre em World Series.
Mais tarde assistiu-se a um duelo de titãs, com as Fiji a vencerem a Nova Zelândia por apenas dois pontos e com o ensaio da vitória a ser marcado quatro minutos para além dos tempo regulamentar, na bola de jogo.
No penúltimo jogo da fase de grupos foi a vez da Austrália vencer a Escócia por apenas três pontos para garantir o primeiro lugar do grupo D em casa, frente ao seu público.
Consulte as tabelas em: https://goo.gl/t2gRQ9
Dia 3
Contas feitas, era altura dos dois primeiros de cada grupo começarem os jogos de qualificação da Cup e os dois últimos os de qualificação da Challenge.
Nos Quartos-de-final da Challenge a Samoa venceu o Canadá por 14-7, o País de Gales venceu a Papua Nova Guiné por 5-24, a Escócia mostrou-se novamente num nível baixo e perdeu com a Rússia por 12-17, já a França venceu num jogo controlado a Espanha por 21-7.
Nos Quartos-de-final da Cup esperavam-se jogos mais equilibrados, o que não se verificou. Os Estados Unidos venceram as Fiji por 7-24, a África do Sul venceu o Quénia por 17-0, a Austrália, com o “oitavo jogador”(público), superou a Nova Zelândia por 24-12 e a Argentina surpreendeu a Inglaterra, conquistando o último lugar nas meias-finais da Cup.
Passávamos às meias-finais do 13º lugar, com o Canadá a vencer com relativa facilidade a Papua Nova Guiné, que no início da segunda parte ainda esteve na liderança da partida. A outra meia-final foi ganha pela Escócia por apenas um ensaio, num jogo equilibrado com os espanhóis.
Nas meias-finais da Challenge a Samoa começou a vencer o País de Gales, com o País de Gales a responder, mas eram os samoanos a vencer ao intervalo por 12-7. Na segunda parte os galeses tomaram o controlo da partida e conquistaram-na.
Já a Rússia perdeu sem dar grande luta para uma França que carburou na segunda parte.
Nas meias-finais do 5º lugar, as Fiji venceram facilmente o Quénia por 24-5, já a Nova Zelândia suou para dar a volta à vantagem inglesa no jogo, vencendo por 10-5 com dois ensaios na segunda parte.
Nas meias-finais da Cup, a África do Sul e a Austrália estavam bem cientes do que queriam fazer e despacharem facilmente os Estados Unidos e a Argentina, respetivamente, pela mesma diferença de 28 pontos.
O 13º lugar foi conquistado pelo Canadá por apenas dois pontos sobre a Escócia, que ainda reduziu o marcador na bola de jogo e só não levou a partida a ser prolongada por falha de conversão no primeiro ensaio.
A Challenge foi conquistada pela França que voltou a ser superior na segunda parte, onde desfez o empate do intervalo com o País de Gales ao marcar mais três ensaios.
Em 5º lugar ficou a Nova Zelândia que facilmente venceu as Fiji por 5-31.
A medalha de bronze foi conquistada pela Argentina que não deu hipóteses aos americanos e venceu por 10-31.
O mesmo aconteceu na final, com a África do Sul a não conseguir chegar à área de ensaio australiana e a perder por 0-29, com Lachlan Anderson a ser o homem da final e Ben O’Donnell a destacar-se com dois ensaios, dando a vitória da etapa à Austrália.