Patinagem de Velocidade: Parabéns por 2021 e que venha 2022!

Francisco FigueiredoJaneiro 2, 20223min0

Patinagem de Velocidade: Parabéns por 2021 e que venha 2022!

Francisco FigueiredoJaneiro 2, 20223min0
Francisco Figueiredo revê alguns momentos decisivos da Patinagem de Velocidade de 2021 e lança o repto para 2022 neste artigo

O final do ano é, tradicionalmente época de balanços e análise do trabalho e efetuado ao longo do mesmo. Tal se torna indispensável quando queremos ter noção do que realmente foi efetuado relativamente ao projetado no início do ano, aferindo assim da eficácia das estratégias definidas e/ou tomadas de decisão, entretanto ponderadas de acordo com as circunstâncias, e dos resultados obtidos. Assim, e tendo em conta toda a dinâmica da Patinagem de Velocidade durante a época 2021, penso que o balanço poderá ser considerado extremamente positivo: escreveu-se história com os quatro títulos europeus de seniores masculinos no fundo com Diogo Marreiros, e fomos novamente medalhados em seniores masculinos através do promissor João Afonso; atingimos o pódio em juniores com Marco Lira, Luís Silva, Gonçalo Abreu e João Branco; conquistámos medalhas em juvenis com Jéssica Rodrigues, Bibiana Silva, Joana Vieira, Miguel Monteiro, António Piteira, João Branco. Tudo insto no melhor resultado de sempre em Europeus.

Já no Mundial, conseguimos o ambicionado apuamento para os Jogos Mundiais de 2022, apara além das duas medalhas (prata e bronze) no Campeonato de Mundo, no escalão de juniores. Vencemos ainda o Challenge de Cadetes tanto em masculinos como em masculinos, através de Francisca Henriques e Martim Vieira.

Seria, portanto, de dizer, que a época 2021 foi uma época de sonho. No entanto, e apesar de todos os constrangimentos de uma época que apenas teve o seu início em maio e com muitos constrangimentos, houve áreas de desenvolvimento que não foram tão bem-sucedidas: não foi conseguido o tão almejado aumento do número de praticantes federados; houve ainda mudanças estruturais na modalidade que não foram totalmente aplicadas, apesar de haver algumas alterações que nos conduzirão, acreditamos todos, a um sucesso ainda maior no futuro; e a articulação desejada com o Desporto Escolar ainda não foi efetivada.

Houve, por parte da Federação de Patinagem de Portugal, grande investimento na modalidade, a níveis nunca antes efetuados, e que tiveram o seu retorno do ponto de vista desportivo em termos das seleções. Falta agora continuar a operar as mudanças que nos permitam consolidar e potenciar este trabalho que vem vindo a ser feito, pois temos clubes que trabalham já num nível muito bom e sem os quais os sucessos internacionais não seriam, como é óbvio, conseguidos. Evidentemente que todo o trabalho tem sempre que ser feito tendo por base o que é desenvolvido nos clubes, devendo ser criada a base de trabalho nos mesmos para que esse esforço local seja depois canalizado para resultados regionais, nacionais e internacionais.

Importa, portanto, não perder o foco no grande objetivo que todos devemos ter em mente: o desenvolvimento da Patinagem de Velocidade em Portugal, continuando a trabalhar no sentido de dar a conhecer a modalidade, cativar mais patinadores e clubes a desenvolver a Patinagem de Velocidade, formar técnicos e dirigentes, criar estruturas de apoio para os patinadores ao longo de toda a sua carreira e melhorar as condições e qualidade do ajuizamento. O crescimento em 2022 deverá continuar a crescer em torno da simbiose entre todos os agentes da modalidade, convergindo nos princípios orientadores. Que venham um 2022 cheio de ambição, talento e competência, para continuarmos a fazer evoluir a nossa querida Patinagem de Velocidade para os patamares que todos ambicionamos.


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