[Super Sprint] David Grachat de prata
O Mundial de Natação Adaptada “World Para Swimming Championships” decorreram entre os dias 2 e 7 de Dezembro, na Cidade do México. Portugal subiu ao pódio por intermédio de David Grachat
Durante toda a semana passada, a Cidade do México recebeu os melhores nadadores de natação adaptada do mundo. Depois do Mundial ter estado cancelado devido ao terramoto que assolou a capital mexicana em Setembro último, o Comité Olímpico Internacional conseguiu restabelecer a normalidade dos trabalhos da organização e voltou a confirmar as datas iniciais.
Assim, Portugal esteve no México representado com três nadadores: David Grachat, Ivo Rocha e Marco Meneses.
No Super Sprint de hoje contamos como foi a carreira dos três portugueses por terras de mariachis.
David Grachat
O mais experiente dos três nadadores, que no ano passado esteve presente nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro e já contava com uma medalha de bronze em Mundiais no seu currículo, fez valer os seus pergaminhos e fez ainda melhor, trazendo do México a medalha de prata nos 400 metros livres, na categoria S9.
O nadador de 30 anos, da GesLoures, percorreu a distância em 4:31.09, sendo apenas superado pelo italiano Federico Morlaccchi.
Grachat, desta forma, fez mais uma vez subir a bandeira nacional no maior palco mundial da modalidade.
Para além dos 400 livres, ainda nadou os 50 e os 100 livres, onde fora 5º classificado nas finais de ambas as provas.
Ivo Rocha
O nadador do Feira Viva participava nos seus segundos Mundiais, depois de ter estado em Glasgow, em 2015.
Desta feita foi nadar 100 costas, 100 bruços e 200 estilos e deu boa conta do recado. O seu melhor resultado foi o 5º lugar na final dos 100 bruços, na categoria SB5 com o tempo de 1:47.94 numa prova onde o vencedor, o espanhol Antoni Ponce bateu o record do mundo.
Nos 100 costas ficou um lugar abaixo, ou seja, no 6º posto da final SB5.
Os 200 estilos não lhe correram tão bem, tendo sido desclassificado.
Marco Meneses
O mais jovem dos três nadadores portugueses em prova, e o único estreante em mundiais, Marco Meneses, da equipa d’O Crasto não acusou a pressão da estreia e foi o único a trazer recordes nacionais.
Foi nos 100 costas na categoria S11, com o tempo de 1:17.89, que lhe deram o 4º lugar a pouco mais de 1 segundo de distância do bronze.
Com este tempo, Marco superou o seu próprio tempo de 1:21.98, que era o record nacional em vigor desde Julho deste ano e fez mínimos para ingressar no projecto paralímpico Tóquio2020.
Nos 50 livres também foi desclassificado, mas para os registos ficou a boa estreia do nadador de apenas 16 anos.