Futebol de Praia: resumo da época das selecções nacionais pt.1

Tiago PelicanoNovembro 17, 20244min0

Futebol de Praia: resumo da época das selecções nacionais pt.1

Tiago PelicanoNovembro 17, 20244min0

2024 está a terminar e iremos fazer uma retrospetiva e um resumo daquilo que foi o percurso das nossas Seleções Nacionais de Futebol de Praia nas competições em que participaram este ano neste artigo dividido em duas partes.

Portugal, na vertente masculina, disputou no início do ano, o Mundial, no Dubai, depois disputou a Fase Regular da Euro Beach Soccer League (EBSL), na Nazaré, disputou na SuperFinal da EBSL, em Alghero, e por fim, disputou a Qualificação para o Mundial 2025, em Cádiz.

Na vertente feminina, disputámos apenas duas competições, a Fase Regular da WEBSL, na Nazaré e a Superfinal da WEBSL, em Alghero.

Por fim na vertente universitária, disputámos o primeiro Mundial de Futebol Praia Universitário, no Rio de Janeiro.

Olhando já para o percurso da SN Universitária, estreamos o Mundial e com uma prestação bastante positiva, a Armada Lusa foi comandada pelo experiente Bruno Torres, o “BeachSoccer King” que abandonou os areais no fim do Mundial 2024, assumiu o comando oficial do SC Braga e depois acumulou a SN Universitária.

Bruno Torres, chamou 12 jogadores, dois guarda-redes – Tiago Cruz e Pedro Pereira -, três fixos – Fernando Veríssimo, Afonso Mendes e Tiago Neves -, quatro alas – Bernardo Saraiva, Alexandre Lança, Alexandre Batista e Bernardo Alfama – e três pivot – Rodrigo Dias, Bruno Pola e Francisco Camejim.

O Mundial, disputado no Rio de Janeiro, contou com a participação de seis seleções, divididas em dois grupos, Portugal iria ficar com Argentina e Chile. Portugal fez o pleno de vitórias no grupo, venceu a Argentina por 5×1 e o Chile por 6×3. Na 1/2 final, encontrou a seleção da China e venceu categoricamente por 7×1, chegando assim à final, onde encontraria o anfitrião e eterno rival de Portugal, o Brasil. Caímos de pé, contra uma excelente seleção brasileira, que acabaria por nos derrotar por 8×4.

Os comandados de Bruno Torres, deixaram excelentes indicadores e apresentaram um jogo atrativo e ofensivo, com personalidade e sem medo de assumir. Esperemos agora que esta seleção se mantenha ativa e que no próximo Mundial consiga a vitória no torneio.

A SN feminina, fez uma temporada de grande valor e de superação, continuando a caminhada que as tem caracterizado e sempre em buscar de mais, a seleção de Alan Cavalcanti tem mostrado que pode continuar a fazer “coisas bonitas” e que é uma seleção a ter em conta e que começa a ser favorita as vitórias nas competições.

Alan Cavalcanti, chamou 12 jogadoras, duas guarda-redes – Jamila Marreiros e Barbara Santos -, três fixos – Ema Toscano, Joana Flores e Inês Cruz -, quatro alas – Cristiana Costa, Andreia Silva, Beatriz Tristão e Daniela Pereira – e três pivot – Carolina Ferreira, Marta Simões e Érica Ferreira.

Na Fase Regular da WEBSL, vencemos o grupo com 6pts, a competição disputou-se na Nazaré, contou com a presença de oito seleções, divididas em dois grupos e no sorteio calhou a Portugal, a Polónia, Ucrânia e Inglaterra. Portugal iria vencer a Inglaterra por 5×1, perdendo depois o segundo jogo, contra a Ucrânia, nas grandes penalidades por 4×2, tendo o jogo terminado 1×1 e no último e derradeiro jogo vencer a Polónia por 3×1, ficando em segundo classificado na classificação geral da fase regular, visto que a Espanha venceu todos os jogos do seu grupo, somando assim 9pts.

Na SuperFinal da WEBSL, disputada em Alghero, contou com oito seleções, dividas em dois grupos, as seleções foram as mesmas da fase regular, à exceção dos Países Baixos que foram substituídos pela seleção anfitriã, Itália.

Portugal, acabaria com a Itália, Chéquia e Ucrânia, no grupo, tendo terminado em segundo classificado, com 6pts, vencendo a Ucrânia por 4×3, no segundo jogo vencemos a Chéquia por 5×3 e acabaríamos a perder por 2×0, o último jogo, frente à Itália.

Nas 1/2 finais, Portugal iria enfrentar as nossas conterrâneas, Espanha, atual melhor seleção do mundo na vertente feminina, e como nas epopeias de Luís Vaz de Camões, agigantamo-nos e batemos o pé às “nuestras hermanas” e derrotamos a detentora do título por 4×3 num jogo épico.

Na final, iriamos defrontar uma seleção bem conhecida da nossa parte, a Polónia, onde acabaríamos por perder por 5×1, onde o jogo da 1/2 final, pareceu claramente ter um impacto grande nas nossas lusitanas, que pareceram sempre com pouca frescura física para combater as polacas.


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