A importância dos eventos, festivais e workshops no surf
Os meses de verão são quando acontecem alguns eventos grandes em Portugal com bons surfistas a participarem, o exemplo do Gliding Barnacles da autoria do Eurico Gonçalves, ou tantos outros meetings que vão acontecendo noutras praias que buscam chegar ao nível do evento da Figueira da Foz, onde alguns dos melhores Longboarders (ou Loggers, como preferirem) estão presentes, sejam o Diogo Appleton, o Eurico Romageira, Marco Taínha, Ricardo Almeida, Vasco Monica, José Ruivo, os irmãos Dantas, entre tantos outros nomes que podiam ser falados aqui, todos os surfistas/longboarders ou loggers talentosos que elevam o nível nestes eventos como não há memória, com fluidez, com estilo, onde se procura espalhar a arte de deslizar nas ondas.
Também temos de outro lado os atletas que costumam competir no Campeonato Nacional entre eles com energia de união há já alguns anos, nomes como Irmãos Dantas (João, António e Aurora), Raquel Bento, Frederico Carrilho, João Gama, Filipe Ferreira, Nicolau Filipe, entre tantos outros, mas o ambiente é sempre de união e de partilha entre todos também, e por isso costumam também ir a esses tipo de eventos, para surfarem e partilharem experiências com todos.
Em Outubro será a vez do Sliding Society, em Faro organizado pela Família Mestre, Manuel Necas Mestre e Zé Mestre.
Este tipo de eventos que tanta gente têm recebido, nacionais e internacionais, tem promovido a prática de Longboard entre os intervenientes bem como elevado grau de festa que toda a gente gosta, bem como a partilha de experiências entre todos.
Significa que o Longboard com uma quilha ou mais, está de boa saúde em Portugal, país com o clima ameno praticamente todo o ano, e que procura em termos mais alternativos promover a prática do Longboard ou logging como alguns preferem apelidar.
Longboard e logging enquadram-se no mesmo sentido, embora o logging seja, na opinião do autor, o surf com pranchas mais retas, mais pesadas, sem wedge, e algumas mais antigas, sem muita da inovação que a modalidade tem vindo a ter ao longos dos anos, mas na parte do diversão é a mesma coisa, ou devia ser!
Estes tipos de eventos são sempre bem vindo para toda a comunidade, sem divisões, e ambas com a presença dos melhores surfistas em convívio com todos.
Podíamos até ter um género de circuitos dos festivais longboarders ou Loggers, criado em conjunto com os seus mentores, q e que procuram não ter a parte competitiva, onde no final do ano se entregasse um prémio aos melhores desse ano, por exemplo, ao melhor estilo, ao melhor aproveitamento de onda, às melhores manobras de nose, etc etc, porque não, ah e esses eventos manteriam a sua génese, de não estarem filiados em nada, sem necessidade de marcas nem de circuitos, apenas seria no final do ano feita uma festa onde se recordariam os melhores momentos de todos eles. e entre eles escolherem os “vencedores” embora saibamos que pretendem ser eventos inclusivos para todos os que os procuram, e no final do ano criava-se uma gala para representar todos, parece-me bem até!