Season Report FP: Tom Dumoulin
Finalmente chegámos ao dia em que aquele que delicia todos os fãs de ciclismo do Fair Play é analisado no Fair Play. Tom Dumoulin, o vencedor do Giro d’Italia.
A preparação para o sonho
A época de Dumoulin começou no Tour do Abu Dhabi (2.UWT), onde fechou o pódio, numa competição ganha por Rui Costa. Em março, faz 5º na Strade Bianche (1.UWT), e alcança o sexto lugar no Tirreno-Adriatico (2.UWT). Depois de participações discretas em dois monumentos, na Milano-Sanremo (1.UWT) e na Liège-Bastogne-Liège (1.UWT), Dumoulin chega a Itália confiante numa boa prestação. E, meu Deus se não a conseguiu! 10 (!) dias de rosa, uma paragem para necessidades fisiológicas, e muitas quedas de adversários diretos depois, o Xerife venceu a sua primeira (sim, a primeira) de muitas grandes voltas que provavelmente se seguirão. O Fair Play escreveu isto, no fim do Giro. Duas vitórias em etapas e uma camisola rosa para casa: perfeito!
O resto da época, recheado de conquistas
Dumoulin já tinha a época ganha. O holandês, com a conquista do Giro, geriu de melhor forma o resto da época de ciclismo de forma a preparar-se para os Campeonatos Mundiais de Contrarrelógio. Até lá, venceu a camisola de campeão nacional holandês na especialidade, bem como o BinckBanck Tour (2.UWT), prova bem famosa na zona. Pelo meio, ainda faz quarto lugar na Clássica de San Sebástian. Depois de mais uma passagem discreta pelas clássicas do Canadá, Tom chega bem focado em vencer os Mundiais de contrarrelógio. E venceu, a dobrar. Depois de os conquistar com a Sunweb, vence individualmente, batendo, entre outros, Froome ou o nosso Nélson Oliveira.
Uma época cheia de conquistas, a melhor de sempre para o Xerife. 2018 reserva-lhe uma luta bem feroz com Chris Froome pela enorme amarela do Tour. E os fãs de ciclismo até esfregam as mãos ao pensar no embate. Preparem-se, que vai ser bom!