Mundial da Rússia 2018: Robert Lewandowski, o matador polaco
ROBERT LEWANDOWSKI (BAYERN MUNIQUE)
Idade: 29
Clube: Bayern Munique (Alemanha)
Posição: Avançado
Internacionalizações/golos: 93/52
Conquista mais importante na carreira: Bundesliga (6x)
Avaliação de qualidade: 4.5/5 estrelas
Lewandowski dispensa apresentações. Quem não se lembra dos 4 golos nas meias-finais de 2013 frente ao Real Madrid? O polaco é o protótipo do avançado perfeito. É tudo aquilo que se pode pedir a um ponta-de-lança, nem mais nem menos. É goleador, frio na hora de finalizar, é forte mas móvel, é talentoso e excelente de costas para a baliza.
Esta época foi “apenas” mais uma para Lewandowski. Ao serviço do Bayern foi o melhor marcador da Bundesliga (com 29 golos) e da Taça da Alemanha (6 golos). Terceira época consecutiva com mais de 40 golos! Um registo incrível que mostra a qualidade do artilheiro polaco.
Antes de chegar a Munique, avançado alinhava pelo Borrussia Dortmund (onde fez os tais 4 golos ao Real). Já aí evidenciou as suas qualidades, levando o Bayern a contratá-lo. O salto para o gigante alemão já que desde logo assumiu a titularidade.
Como foi acima demonstrado, Lewandowski faz da sua veia goleadora a sua principal arma. Mas não a única! Numa equipa com tanta gente de qualidade nas suas costas como o Bayern, pede-se ao avançado mais envolvência. E Lewandowski faz isso de forma exímia. Recebe bem de costas para a baliza, roda com facilidade e tem uma boa qualidade de passe. É muito comum vê-lo a receber de costas no círculo central e, segundos depois, a finalizar à boca da baliza.
Na Rússia o seu papel será diferente. Não tem, como em Munique, uma equipa recheada de jogadores de elevada qualidade. Lewandowski terá de ser o motor e o diferenciador da Polónia. Terá de fazer jogar a equipa e manter a veia goleadora para fazer a sua seleção chegar longe. Num grupo tão equilibrado como o grupo H, um jogador como o polaco pode sempre fazer a diferença.
A sua capacidade de decidir jogos será a principal arma dos polacos. Seja de bola parada, com um remate de longa distância ou com uma finalização “à ponta-de-lança”, é dele que pode e deve partir o perigo.