Nova época, o mesmo objetivo do Manchester City
Nova época, nova tentativa do Manchester City para tentar dar ao seu dono o título mais desejado, a UEFA CHAMPIONS LEAGUE.
Depois de largos anos a investir no plantel este não foi excepção para dar a Pep Guardiola todas as peças que o mesmo deseja para potenciar ao máximo o seu estilo de jogo.
Houve algumas saídas mas ainda assim foram investidos perto de 140M de euros para reforçar uma equipa que já é, mais que, dominadora na liga mais competitiva do mundo. Os destaques vão obviamente para Halland, Kelvin Phillips e Akanji.
Se a chegada do médio defensivo ex-Leeds parece uma troca por troca para compensar a perda de Fernandinho as outras transferências são mais impactantes.
Haaland veio para mudar o ataque do Manchester City com Gabriel Jesus a sair para que o ataque se torne menos móvel mas ganhe na frente um jovem que pode chegar a apontar mais de 50 golos numa época. É uma visão claramente a pensar no pragmatismo e em alguém que possa resolver quando as coisas complicam ( algo que já conheceu este ano mais que uma vez) e quando apenas o domínio da posse e dos espaços não está a ser suficiente.
Para ajudar este ataque também finalizou o empréstimo de Alvarez ao River Plate, tendo agora o Manchester City dois claros avançados de área e extremamente letais. Isto saiu às custas não só de Jesus mas também de Sterling que era o principal extremo e desequilibrador da equipa aumentando a responsabilidade dos atuais extremos como Foden ou até Bernardo, mas principalmente de Grealish que terá que melhorar bastante a sua performance em comparação com a época passada,
Já Akanji foi a surpresa do último dia de mercado, uma vez que poucos esperavam ver o central suíço, trocar o Dortmund para rumar à Premier League.
É certo que a equipa perdeu Zinchenko que actuava muitas vezes como lateral esquerdo mas a solução estava encontrada desde a época passada e não se alterou: Cancelo ocupa com muita classe a posição. Além do mais chegou também o Sérgio Gómez, um jovem espanhol ex-Anderlecht é que poderá crescer.
Mas no centro não saiu ninguém, mantendo se Stones, Dias, Ake e Laporte que foi operado ao joelho depois de se lesionar no dia 31 de Agosto, o que significa que Akanji seria uma contratação relâmpago para colmatar o espanhol, e uma aquisição de peso para um lugar que já tinha substitutos no plantel.
Mas olhando para Akanji é fácil perceber a razão que levou o Manchester City a avançar para a sua contratação uma vez que é um central extremamente possante e rápido, algo que favorece o estilo de jogo subido do City que abre muito espaço nas costas da defesa. Ainda junta a isto, qualidade na bola parada que é sempre uma mais valia para qualquer equipa.
Mantendo as peças nucleares em Ederson, Cancelo, Dias, De Bruyne, Rodri, Gundogan, Bernardo e Foden o City volta a ser um dos principais favoritos não só a nível interno, mas também a nível europeu.