Copa do Mundo Feminina – Curiosidades
Primeiro torneio
A primeira versão oficial da Copa do Mundo Feminina reconhecida e realizada pela Fifa foi em 1991, na China. No ano em questão, a seleção dos Estados Unidos saiu vitoriosa. Apenas 12 seleções participaram do campeonato mundial. Em 1999, o número subiu para 16, mudando em 2015, quando 24 países participaram do campeonato.
Em 2023, são 32 seleções na nona edição da Copa Feminina. Desta vez, dois países sediam o evento: Austrália e Nova Zelândia.
Segue algumas curiosidades sobre a Copa do Mundo, que teve uma campeã inédita. Na final de domingo a Espanha venceu a Inglaterra por 1x 0 e entrou pro rol das campeãs mundiais.
1. O Marrocos é a primeira equipe árabe a participar da Copa do Mundo Feminina
A Classificação inédita muito se dá pelo projeto de desenvolvimento do futebol feminino presente no país nos últimos anos. Além disso, quando o Marrocos entrar em campo, a zagueira Nouhaila Benzina será a primeira mulher a utilizar um hijab no torneio.
2. A edição de 2023 já nasceu histórica
Austrália e Nova Zelândia serão os dois países anfitriões da primeira Copa do Mundo Feminina a acontecer em duas confederações diferentes da FIFA, tanto para homens quanto para mulheres.
3. A MAIOR artilheira da história é do Brasil
Com 17 gols marcados, a rainha Marta é a recordista de gols da história da Copa do Mundo de Futebol Feminino.
4. A maior goleada já vista no torneio aconteceu em 2019
Na última edição, além de levar o título de campeã, as jogadoras dos Estados Unidos protagonizaram a maior goleada da história de uma Copa do Mundo Feminina. Logo na estreia, as americanas venceram a Tailândia por 13 a 0, com direito a cinco gols e Alex Morgan.
5. Este ano terá a premiação mais alta da história
As equipes da competição de 2023 receberão a maior quantia de dinheiro já distribuída na história do torneio, avaliada em US$150 milhões.
6. Gol mais rápido da história dos Mundiais Femininos
Logo na primeira edição saiu o gol mais rápido do torneio. A sueca Lena Videkull precisou de apenas 30 segundos para abrir o placar contra o Japão em partida válida pela segunda rodada da primeira fase.
7. Primeira transmissão na TV aberta
Mais de 150 países poderão acompanhar a Copa do Mundo Feminina de 2023 pela TV aberta.
8. O primeiro gol do Brasil em uma Copa do Mundo Feminina não tem registro
Na estreia do Brasil no Mundial de 1991, na China, coube a zagueira Elane marcar o primeiro gol da Amarelinha na vitória por 1 a 0 contra o Japão. O fato é que esse gol estava vivo apenas na memória de quem estava presente no dia, pois até esse ano não existia nenhum registro do gol.
9. Jogadoras mais nova e mais velha de 2023
A atleta mais velha da Copa do Mundo se chama Onome Ebi, da Nigéria. Aos 40 anos, a zagueira vai para o sexto Mundial da carreira, tornando-se a primeira africana a jogar seis Copas. Capitã da equipe, a defensora tem 107 jogos pela seleção nigeriana e três gols marcados.
A caçula da competição é Casey Phair, atacante da Coreia do Sul. Com apenas 16 anos, a atleta é a primeira sul-coreana de origem “mista” a ser convocada no país – entre homens e mulheres – para uma Copa do Mundo.
10. Nigéria é a única seleção africana presente em todas as edições
Uma hegemonia no continente africano, a seleção da Nigéria esteve em todas as edições de Copa do Mundo Feminina.
FIFA e o Futebol feminino
Não há dúvidas de que há grande diferença de investimento entre a modalidade masculina e feminina do futebol, sentida no público, nos números de patrocinadores e nas condições de exercício da profissão de atleta em cada gênero.
Infelizmente, a situação é sentida por diversos outros países, em especial os emergentes e pobres. Visando à equidade entre as modalidades de futebol, a Fifa criou, em 2018, o programa Estratégia do Futebol Feminino.
A iniciativa trabalha com confederações, membros de associações, clubes, jogadoras, imprensa e fãs de futebol na tomada de ações de forma concreta para o empoderamento feminino e a luta contra o machismo dentro do futebol.
A Estratégia destina recursos financeiros e ações para o futebol feminino. Uma das possíveis consequências do programa é o recorde de espectadores da Copa do Mundo da França, em 2019, que atingiu mais de um bilhão de pessoas em 205 países. A final da Copa de 2019 foi a mais assistidas de todos os tempos, com audiência de 263.3 milhões de pessoas (por transmissão).