Novo podcast do Fair Play dedicado ao Universo encarnado e o primeiro tema é sobre Rui Vitória. O treinador pode sair já ou tem de ficar até ao final da época?
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A edição deste ano da 1ª Divisão leva já 10 jornadas, mais 1 jogo antecipado da 11ª jornada. O FairPlay destaca 10 hoquistas que se destacaram nos jogos desta temporada realizados em 2018.
O CN 1ª Divisão está cheio de jovens talentos do rugby português e fomos em busca dos 6 que se têm destacado mais na presente temporada. Podem não ser os melhores da sua geração, mas são aqueles que estão mais em “voga” e que têm dado a cara pelas suas equipas.
Nota para o facto que só é possível destacar aqueles que tivemos acesso a um mínimo de 5 jogos filmados. O artigo foi composto pré 2019, ou seja, todos os jogadores contabilizam a idade feita em 2018.
O ponta de 19 anos tem sido um dos pormenores de relevo do Clube de Rugby de São Miguel, fazendo uso do seu peso e altura para ganhar espaço tanto no canal exterior, como nos momentos em que surge em acções pelo meio do terreno. Não é um ponta estático, nem fica na expectativa ou à espera que a oval venha ter calmamente ao seu posto, optando por se envolver em zonas mais intermediárias.
Possante e duro, o ponta é um jogador feito para o choque e em alguns dos jogos visualizados, é possível reparar em como desarma os seus adversários na placagem, batendo-se bem para conquistar quebras-de-linha e seguir até à área de ensaio.
O ponta conta com 5 ensaios em 9 jogos e promete continuar a sua evolução como ponta (falta-lhe mais agressividade na placagem e outra dose de trabalho no terreno de jogo), com os olhos postos a ser um dos nomes grandes do São Miguel.
O 8 do Rugby Clube de Montemor tem sido um dos jogadores mais respeitados e temidos no CN1, muito devido à sua qualidade enquanto placador exímio, recuperador de bola insistente e genial atacante na saída de bola. Estreou-se pela Selecção Nacional “A” neste Inverno, sendo lançado por Martim Aguiar no Roménia-Portugal e, também, no Portugal-Namíbia, o que prova o crescimento do 3ª linha centro mouflon.
É, a par de Manuel Nunes (e já lá vamos ao asa) um dos melhores atletas na recuperação de bola no chão, com uma perspicácia total em como “roubar” a oval no momento perfeito, devolvendo opções de ataque ao Montemor em momentos críticos dos jogos. Outro pormenor é o tempo de reacção entre a placagem e o voltar a atacar o ruck, mostrando uma frescura física de qualidade e perigosa para quem está do outro lado.
Apesar do 1º lugar ter fugido aos mouflons, JoséRoque é um dos melhores avançados do campeonato e a forma como trabalha na formação-ordenada (vejam o vídeo para perceberem a qualidade do 8 na saída com bola) é um demonstrativo da qualidade imensa do internacional português.
Já tínhamos “aberto a porta” a Manuel Nunes no texto de José Roque e é perceptível o porquê do internacional sub-20 constar nesta lista: versatilidade, exímio trabalhador nas fases estáticas e dominador no contacto.
Pode não ser o atleta fisicamente mais desenvolvido, mas não há dúvidas que é dos mais difíceis de tirar da frente, apresentando uma cultura de placagem de topo, sempre pronto a caçar qualquer que seja o adversário, independentemente do tamanho. Como José Roque, o tempo de reacção de saltar do chão para lutar no ruck é dos melhores no CN1 e não deixa de ser um pormenor curioso da 3ª linha montemorense.
A somar a estes aspectos, vem o capricho ofensivo, com Manuel Nunes a criar boas saídas de jogo, destacando-se um passe com o pé para Diogo Perto captar a oval e fazer um dos ensaios mais impressionantes do campeonato. Bom de pernas, duro dentro dos limites, com altos níveis de resistência, Manuel Nunes tem sido um dos grandes nomes do Montemor.
O nº10 do Caldas Rugby Clube tem estado em alta, com bons pontapés atirados entre os postes e um pautar de jogo equilibrado e inteligente, proporcionando grandes momentos ao seu emblema.
O internacional sub-20 português pode não ser dos aberturas fisicamente mais desenvolvidos (uma pecha a resolver no futuro próximo, até porque depende de um apoio de qualidade do 1º centro e da 3ª linha), mas é munido de um “tango” muito difícil de ler no momento da placagem.
Tem dos pés mais eficazes do CN1, atrás das lendas Manuel Murteira, Pedro Silva ou dos efectivos André Lemos e Rafael Morales, e esse apontamento é importante para algumas das últimas vitórias dos “pelicanos” nesta temporada.
Delicado com a oval nas mãos, rápido a decidir o melhor set-piece do Caldas RC (a maioria das opções de ataque rápido passa por envolver Oscar D’Amato e Cláudio França), é dos 10’s a ter em consideração e uma à Selecção Nacional sub-20 poderá estar no horizonte.
Apesar de estar neste momento lesionado, Francisco Condeço Silva tem dado o corpo-às-balas no Clube Rugby de Évora, não na sua posição original de nº8, mas de 1º centro, tendo feito uma parelha rápida e intensa com Manuel Murteira.
Enquanto o ex-Agronomia apresenta-se como um segundo médio-abertura entre os centros, Francisco Silva opta por fazer o trabalho pesado, com constantes entradas no contacto, garantindo novas plataformas de ataque aos eborenses.
Agressivo na placagem e focado em parar o adversário são outras duas características do 3ªlinha/centro que demonstrou-se como um dos melhores atletas da formação liderada por Miguel Avó durante a 1ª volta.
Não sendo fulcral, sentiu-se a falta do internacional sub-18 nos jogos contra o Guimarães RUFC e SL Benfica, exactamente no ponto que falámos: defesa. Ágil, boa leitura defensiva e uma entrega soberba, são aspectos que se podem esperar deste atleta com só 17 anos… conseguirá voltar à sua forma antes de se ter lesionado?
É outro médio-de-abertura a conseguir marcar presença nesta lista e merece-o pela qualidade que tem demonstrado no CN1: bom de mãos e dotado em fazer jogar os seus colegas; pé normalmente bem afinado e eficiente, que garante metros ou pontos ao SL Benfica; e inteligente na leitura de jogo e de dar expressão do domínio territorial das “águias”.
Com 20 anos nas “pernas”, Rui Santos tem operado com qualidade na estratégia encetada por Francisco Aguiar e Carlos Castro, surgindo bem no controlar do avanço dos seus avançados para depois lançar acções de ataque em Francisco Bessa ou António Ventosa. Não sendo internacional português sub-20, não deixa de ser um dos 3/4’s mais versáteis e interessantes de ver jogar.
A sua ausência da posição de nº10 no SL Benfica rugby traz sérios problemas ao emblema “encarnado”, que precisa de Rui Santos para ter um sentido de jogo profundo, sério e bem coordenado.
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