Conseguirão os Springboks parar o Grand Slam All Black?

Francisco IsaacOutubro 6, 20173min0

Conseguirão os Springboks parar o Grand Slam All Black?

Francisco IsaacOutubro 6, 20173min0

E estamos à beira do final de mais um Rugby Championship, com os All Blacks na eminência de somarem o seu segundo Grand Slam consecutivo… para isso basta ganhar aos Springboks. A selecção sul-africana tem o seu “orgulho ferido” e vai surpreender o Planeta da Oval.

O Fair Play escolhe os seus últimos três “ases” para a última ronda da competição: Nehe Milner-Skudder, Michael Hooper e Agustín Creevy. 


NEHE MILNER-SKUDDER

Posição: Ponta
Idade: 26
Pontuação na ronda anterior: Não Jogou
Pontos a Favor: Capacidade de acelerar na recepção de bola ao ponto de se tornar intocável; finta de pés perfeita; é um “intercepcionista” de profissão, com uma % de bolas recuperadas; Lê bem os movimentos da defesa contrária; Forte na disputa pela bola no ar;
Pontos Contra: Alguma fragilidade física; nem sempre é o melhor placador;
Argumentação: O “Messi” do Rugby é uma aposta saudável a seguir na última ronda… rápido, aliás, muito rápido, é a forma de Skudder fugir aos seus perseguidores para além de ainda ser dotado de uma magia de pés muito invulgar. Forte na recepção da bola no ar, sabe pressionar bem os seus adversários, sempre na expectativa de recolher uma bola perdida e sair disparado para o ataque. Será um dos pontos fulcrais da Nova Zelândia para o último jogo da ronda.

MICHAEL HOOPER

Posição: Asa
Idade: 25
Pontuação na ronda anterior: 8,30
Pontos a Favor: Placador exímio é ainda um excelente “ladrão” de bolas no breakdown; Movimenta-se bem e acompanha com rapidez o ataque, aparecendo sempre como 1ª ou 2ª opção para levar a bola no momento em que apostam em esticar o jogo;
Pontos Contra: Quando o nível dos restantes colegas desce, Hooper tem dificuldades em manter a sua qualidade de jogo e começa a consentir erros na leitura defensiva
Argumentação: O capitão da Austrália tem sido um dos melhores jogadores dos Wallabies neste Rugby Championship, apesar de estar um pouco aquém daquilo que é capaz. Hooper é um jogador inteligente, “raçudo” e com uma alta taxa de bolas “roubadas” no chão (copiou bem algumas qualidades de David Pocock), o que dá outra magnitude à equipa. Participativo no jogo ofensivo, Hooper não se nega a receber a oval e a sair a jogar com ela, tem qualidade de mãos pés, sabe explorar bem os erros da defesa contrária e não desiste.

AGUSTÍN CREEVY

Posição: Talonador
Idade: 32
Pontuação na ronda anterior: 5,20
Pontos a Favor: Boa % de quebras-de-linha; Surge bem em apoio; Excelente nas fases estáticas; Placador fiável;
Pontos Contra: Boa possibilidade de reincidência de lesão; Falta de forma;
Argumentação: El Capitán não falha… Creevy é, neste momento, talvez o melhor jogador da Albiceleste. Enérgico, dinâmico, intenso e apetrechado de uma série de combinações de skills que levaram a que Steve Hansen afirmasse “que o chamaria para os All Blacks.”. O talonador argentino é ao mesmo tempo um panzer de guerra, assim como uma “caixinha de truques de magia”… a combinação desses dois pormenores dá muitas vezes numa entrada fulgorosa, que termina num offload de alto requinte que põe o público louco. Creevy neste último jogo do Rugby Championship não vai defraudar os seus adeptos em Buenos Aires.


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