Mundial da Rússia 2018: James Rodríguez, o playmaker colombiano

João NegreiraMaio 22, 20183min0

Mundial da Rússia 2018: James Rodríguez, o playmaker colombiano

João NegreiraMaio 22, 20183min0
A Colômbia vai tentar sobressair-se no grupo H. Num dos grupos mais equilibrados, será, certamente, James Rodríguez, quem poderá fazer a diferença para os colombianos.

JAMES RODRÍGUEZ (BAYERN MUNIQUE)

Idade: 26
Clube: Bayern Munchen (Alemanha) emprestado pelo Real Madrid (Espanha
Posição: Médio-ofensivo
Internacionalizações/golos: 62/21
Conquista mais importante na carreira: 2 Ligas dos Campeões pelo Real Madrid
Avaliação de qualidade: 4,5 em 5 estrelas

Depois de ter sido condecorado como melhor marcador do Mundial 2014, James Rodríguez chega agora ao Mundial 2018, com a braçadeira de capitão no braço e como a melhor hipótese para a Colômbia chegar longe.

Aquele que é, muitas vezes, comparado a Carlos Valderrama, participou em 13, dos 18 jogos de apuramento e marcou por 6 vezes. A turma colombiana terminou em 4º lugar na classificação da CONMEBOL, o último que dá acesso direto para a Rússia. De referir, por isso, que o apuramento não foi conseguido de forma fácil e ficaram a apenas 1 ponto do Perú e do Chile.

Há quatro anos, no Brasil, conseguiram a sua melhor classificação em Mundiais; um 5º lugar. Porém, na altura, ficaram em 2º lugar no apuramento. Poderá isso servir de exemplo? Será que o resultado no apuramento, influencia, diretamente, o desempenho no torneio?

A verdade ainda está por vir, mas certo é que o médio do Bayern será fundamental para uma campanha positiva. Com um pé esquerdo monumental – o colombiano dá-lhe bastante uso em remates de longe – e uma capacidade técnica acima da média, James consegue comandar o meio-campo ofensivo da sua equipa, com uma fantástica visão de jogo.

Com muita criatividade com a bola nos pés, o jogador de 26 anos, também faz a diferença nas bolas paradas, o que pode ser uma boa arma para a equipa da Colômbia que conta com “torres” como, os já bem conhecidos, Radamel Falcao ou Yerry Mina para finalizarem nas alturas.

James, que voltou a dar nas vistas esta época, ao serviço dos bávaros do Bayern Munique, tem, na Rússia, a oportunidade de voltar a mostrar ao mundo futebol porque é que o Real Madrid pagou 75 milhões de euros por ele. Podemos afirmar que o médio teve a sua melhor época, quando chegou aos merengues, mas foi perdendo espaço com tantas estrelas no plantel e o sistema não era o ideal para si.

Nesta temporada, na Alemanha, esteve perto das 4 dezenas de jogos e fez para que o clube alemão quisesse contar com ele na próxima época, tendo acionado a cláusula de opção de compra. Voltou a mostrar que é um dos melhores médios com bola na Europa, sabendo muito bem o que fazer com ela, para o melhor da equipa e voltou a mostrar que consegue fazer parte de um plantel e manter-se coeso com ele.

É um médio de encher os olhos. Dá gosto ver o colombiano jogar. Mas não é só ele que joga. Sem uma equipa por trás a trabalhar, não chegarão longe. Mas será, certamente, a individualidade de James que ajudará mais a seleção, seja com golaços a 30 metros da baliza, ou com assistências que são “meio-golo”.


Entre na discussão


Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


CONTACTE-NOS