Top team: a seleção do Brasileirão pelo Fair Play

Rafael RibeiroDezembro 24, 20195min0

Top team: a seleção do Brasileirão pelo Fair Play

Rafael RibeiroDezembro 24, 20195min0
Com o fim do Campeonato Brasileiro de 2019, e a seleção eleita pela CBF com os melhores jogadores, chegou a hora do Fair Play apontar aqueles que, em uma diferente visão, também fizeram bonito nesta época.

Posições definidas, destaques escolhidos e férias. O Brasil está em momento de pausa de suas competições no futebol mas o Fair Play não pára. O momento é de analisar quem foram os destaques desta época, confrontando os nomes escolhidos para a seleção do Brasileirão eleita pela CBF. Escolheremos outro 11 inicial para mostrar outras surpresas que não somente as do Flamengo. De início, vamos lembrar os nomes escolhidos de forma oficial para a seleção do campeonato:

Guarda-redes: Santos (Athletico-PR)
Lateral: Rafinha (direito) e Filipe Luís (esquerdo, ambos do Flamengo)
Central: Rodrigo Caio e Pablo Marí (Flamengo)
Médio-defensivo: Gérson (Flamengo) e Bruno Guimarães (Athletico-PR)
Médio-ofensivo: Éverton Ribeiro, De Arrascaeta e Bruno Henrique (todos do Flamengo)
Avançado: Gabriel Barbosa (Flamengo)

Defesa

Para mostrarmos alguns outros nomes que também se destacaram no Campeonato Brasileiro, dividiremos a seleção do Fair Play por setores, começando pelo defensivo. Mesmo guarda-redes como Santos (Athletico-PR), Weverton (Palmeiras) e o Diego Alves (Flamengo) serem nomes certos em discussões sobre quem foi o melhor da posição neste Brasileirão, o escolhido foi Tiago Volpi (São Paulo). O goleiro foi o que menos levou golos na competição, e se houve um setor no tricolor paulista que pode receber elogios é a defesa.

As laterais não devem ser esquecidas. Rafinha e Filipe Luís, mesmo chegando para o segundo turno da competição, foram alguns dos principais responsáveis pela solidificação da equipa rubro negra rumo ao título. Mas os citados aqui serão Marcos Rocha (Palmeiras) e Reinaldo (São Paulo) como os destaques. Marcos Rocha foi o nome mais sólido da defesa palmeirense ao lado de Wéverton, e Reinaldo um dos líderes do elenco são-paulino.

A dupla de centrais é formada por Victor Cuesta (Internacional) e Pedro Geromel (Grêmio). Notadamente, esta dupla já vem fazendo bonito desde o campeonato passado, e manteve a regularidade em 2019. Obviamente que a dupla flamenguista Rodrigo Caio e Pablo Marí merece destaque, assim como Bruno Alves e Arboleda (São Paulo), Gustavo Gomez (Palmeiras) e Rafael Vaz (Goiás) Também. Portanto, o nosso setor defensivo ficou composto por:

Guarda-redes: Tiago Volpi (São Paulo)
Lateral: Marcos Rocha (direito – Palmeiras) e Reinaldo (esquerdo – São Paulo)
Central: V. Cuesta (Internacional) e Pedro Geromel (Grêmio)

Tiago Volpi é o guarda-redes da seleção do Fair Play no Brasileirão 2019 (Foto: Reprodução)

Meio campo

O meio de campo do Fair Play dará créditos parecidos com o da seleção eleita pela CBF. Assim sendo, Gérson é o médio defensivo escolhido, principalmente por ser o equilíbrio da equipa de Jorge Jesus desde que chegou. Preciso nos passes, e fazendo o famoso box-to-box, ajudou Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol nesse poderoso quarteto. Porém, junto com ele, elegemos Carlos Sanchez, do Santos, uruguaio polivalente que foi um dos destaques da equipa de Jorge Sampaoli (junto com outros nomes, como Diego Pituca, Soteldo, Marinho e Sasha).

Para completar o meio campo, o “camisola 10” do Fair Play é De Arrascaeta. Também fazendo jus à escolha da seleção oficial, Arrascaeta comandou o ataque flamenguista, e se não mostrou tanta eficácia durante o período treinado por Abel Braga (muito por não ser escalado com Éverton Ribeiro junto), com Jorge Jesus houve espaço para ambos, e os principais nomes encaixados em uma escolha tática perfeita renderam o título aos cariocas.

Médio-defensivo: Gérson (Flamengo) e Carlos Sanchez (Santos)
Médio-ofensivo: De Arrascaeta (Flamengo)

Gerson foi o equilíbrio do Flamengo de Jorge Jesus (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Ataque

O ataque está dividido entre os extremos e o avançado principal. Como extremos, apenas uma diferença: Dudu (Palmeiras). Claramente não foi a época que os adeptos palmeirenses esperavam, porém se existe um nome a ser destacado é o de Dudu. Mesmo em uma época abaixo do esperado, troca de treinadores e a promessa de uma reestruturação para 2020, o nome de Dudu é o único a passar em branco quanto à críticas. Levou a equipa tanto em habilidade quanto em números a brigar pelas primeiras posições com Flamengo e Santos.

Bruno Henrique (eleito o Craque do Brasileirão em 2019) está escalado na outra ponta do relvado. Vice artilheiro da competição, apenas atrás de Gabigol, Bruno Henrique deu a volta por cima depois de uma grave lesão no olho, que pôs em risco sua alta performance ao final da época passada no Santos. Já no Flamengo, foi o principal velocista de 2019. Ao lado dele, Gabigol novamente aparece como o principal avançado da competição. Ano passado ele já havia levado o título estando no Santos, mas este ano bateu todos os números da peóca anterior e ajudou o Flamengo na conquista do Brasileirão e da Libertadores.

Extremos: Dudu (Palmeiras) e Bruno Henrique (Flamengo)
Avançado: Gabriel Barbosa (Flamengo)

Bruno Henrique foi muito bem no Flamengo e pode despertar interesse europeu (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

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