Arquivo de Shanghai Masters - Fair Play

41814271_10155500176347062_8167908678838517760_n.jpg
Xavier OliveiraSetembro 20, 20182min0

Foi em Shanghai, na China, que como habitualmente se jogou o Shanghai Masters, com uma final a ser disputada entre Ronnie O’Sullivan e o seu compatriota, Barry Hawkins. o ‘Rocket’ acabou por levar a melhor e garantir assim mais um título em território chinês.

Os ‘tubarões’ em território asiático

Numa primeira ronda, onde apenas Luca Brecel acabou por vacilar frente ao jogador da casa, Zhou Yuelong, foi na segunda ronda que houveram alguns embates de peso. Ronnie O’Sullivan abriu as hostilidades frente ao australiano Neil Robertson e não se deixou intimidar pelo seu velho rival, vencendo por 6-3. Kyren Wilson e Ryan Day, acabou por surpreender Trump e Higgins, respectivamente, ao carimbarem a passagem para os quartos-de-final. Também Selby, Ding e Mark Williams, venceram os seus respectivos encontros, para assim marcarem presença nos oito melhores do torneio.

O’Sullivan e o aviso à navegação

Chegado os quartos-de-final, o alinhamento foi o seguinte: Ronnie O’Sullivan vs Stuart Bingham; Kyren Wilson vs Ryan Day; Mark Selby vs Ding Junhui e Barry Hawkins vs Mark Williams. No último destes encontros, Hawkins deixou pelo caminho o campeão do mundo em título por 6-4. Tendo marcado encontro frente a Ding Junhui, que eliminou Selby por 6-5.

Já na parte superior do quadro, O’Sullivan venceu de forma esclarecedora Bingham por 6-2 e viu Kyren Wilson marcar presença nas meias-finais, tendo este batido Ryan Day por 6-5.

Uma final, o desfecho de quase sempre

Nas meias-finais Kyren Wilson não teve grandes hipóteses frente a Ronnie O’Sullivan, tendo fincado pelo caminho ao perder por 10-6. Hawkins, esse sim teve muito mais dificuldades para vencer o jogador da casa, Ding Junhui, por 10-9.

Numa final onde o favorito parecia claro à partida, Ronnie O’Sullivan acabou por não vacilar e venceu mesmo o Hawkins por 11-9. Com esta vitória no Shanghai Masters, o inglês soma e segue no que toca a títulos em território chinês, principalmente no Shanghai Masters.

Ronnie e Hawkins durante a final (Fonte: Facebook World Snooker)
Capa.jpg
Xavier OliveiraNovembro 19, 20175min0

Disputou-se durante a semana inteira em Shanghai, na China, um dos maiores torneios de snooker disputados em terras asiáticas. Para não variar do que tem acontecido ultimamente nos torneios disputados, Ronnie O’Sullivan esteve insuperável e deixou a concorrência toda pelo caminho para “cilindrar” Trump na final.

A hegemonia dos favoritos

Ao contrário do que tem sido habitual nos últimos torneios disputados esta época, nas primeiras duas rondas do Shanghai Masters não houve queda de nenhum dos favoritos à vitória final. Apenas Ding Junhui preteriu da oportunidade de jogar o torneio, sendo que Bingham também perdeu a oportunidade de jogar na China mas este por estar afastado durante três meses por suspeita de apostas na modalidade.

O’Sullivan, Selby, Higgins e Trump, que partiam como grandes favoritos à vitória chegaram assim à terceira ronda com mais ou menos dificuldade, dependendo dos casos. Ronda essa onde ambos os quatro jogadores iriam ter adversários difíceis pela frente, com destaque para o embate entre dois campeões do mundo, Selby e Mark Williams.

Luca Brecel em ação no Shanghai Masters (Fonte: Facebook World Snooker)

Selby fora, rivais dentro

Na terceira ronda, Selby acabou por cair aos pés de Mark Williams, perdendo por 5-3 e deixando assim caminho aberto para os três rivais ainda em prova. O’Sullivan venceu sem apelo nem agravo para contentamento dos seus fãs, despachando Hawkins por 5-0. Trump não ficou atrás do compatriota e eliminou o sempre complicado escocês Stephen Maguire, também por 5-0. Já John Higgins não teve tarefa tão fácil frente ao homem da casa, Liang Wenbo, mas confirmou a sua passagem à ronda seguinte com uma vitória por 5-2.

O alinhamento dos quartos-de-final foi então o seguinte: Luca Brecel vs Judd Trump, John Higgins vs Martin Gould, Ronnie O’Sullivan vs Mark Williams e Jack Lisowski vs Kurt Maflin. No primeiro destes encontros e num duelo entre duas estrelas da nova geração do snooker, Trump mostrou-se imparável vencendo o belga por 5-0! Higgins puxou de toda a sua sabedoria e experiência para deixar pelo caminho o inglês Gould por 5-1, marcando encontro com o seu eterno rival na meia-final.

Eterno rival esse de seu nome Ronnie O’Sullivan que frente ao galês Mark Williams venceu por 5-1, provando assim ao mundo do snooker que a forma que tem mostrado ultimamente não é fruto do acaso. Quem aproveitou para marcar presença na meia-final, e certamente não contaria com isso foi Jack Lisowski que deixou pelo caminho Kurt Maflin, ganhando por 5-3.

Selby no encontro frente a Mark Williams (Fonte: Facebook World Snooker)

Dois encontros, duas gerações

Na primeira das duas meias-finais, o histórico de confrontos entre Lisowski e Trump era surpreendentemente favorável ao menor dos favoritos do encontro, com Lisowski a levar uma vantagem de quatro vitórias contra três de Trump. No encontro das gerações mais novas presente na meia-final, foi o mais favorito a sair vencedor, com Trump a impor o seu jogo e carimbar a vitória por 6-3.

A outra meia-final foi entre dois eternos rivais e conhecidos dos panos verdes, sendo que aqui o histórico de confrontos estava também equilibrado, com 27 vitórias para o escocês e 33 para Ronnie. Se já recentemente O’Sullivan tinha batido Higgins, esta meia-final não foi excepção. Ronnie bateu o escocês por uns esclarecedores 6-2. para marcar presença na final frente a Judd Trump.

Higgins pensativo na meia-final do torneio (Fonte: Facebook World Snooker)

Uma final de sentido único

A final entre Ronnie O’Sullivan e Judd Trump, foi o 21º encontro entre ambos. Até então a contenda não poderia estar mais equilibrada, tendo-se registado 10 vitórias para cada lado.

A primeira sessão foi de apenas um sentido, com Ronnie a mostrar-se a um nível elevadíssimo deixando parte do “problema” resolvido ao intervalo, onde levava uma vantagem de 7-2 sobre o compatriota. E se a primeira sessão tinha sido só de Ronnie, a segunda não foi diferente, com este a terminar de forma categórica a final, selando a vitória em 10-3. Foi sem deixar margem para dúvidas que O’Sullivan venceu este Shanghai Masters, mostrando uma frieza e um calculismo “assustadoramente bons”.

Com esta vitória O’Sullivan subiu três posições no ‘ranking’ mundial, figurando agora como nº 4, ainda algo longe daquele que foi o seu lugar durante muitos anos, o topo da hierarquia. Trump com a presença na final acabou por subir um lugar no ‘ranking’, figurando agora como segundo da hierarquia mundial.

O habitual cumprimento antes do início da final (Fonte: Facebook World Snooker)

Quem somos

É com Fair Play que pretendemos trazer uma diversificada panóplia de assuntos e temas. A análise ao detalhe que definiu o jogo; a perspectiva histórica que faz sentido enquadrar; a equipa que tacticamente tem subjugado os seus concorrentes; a individualidade que teima em não deixar de brilhar – é tudo disso que é feito o Fair Play. Que o leitor poderá e deverá não só ler e acompanhar, mas dele participar, através do comentário, fomentando, assim, ainda mais o debate e a partilha.


CONTACTE-NOS