Artigo com o 11 mais valioso a jogar em Portugal, sem contar com os jogadores dos três grandes e do Sporting de Braga.
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Episódio especial do Futebol à Portuguesa em direto com uma análise à 1ª volta e muito mais! Vê tudo aqui!
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Como é hábito todos os anos há equipas que nos enchem as medidas e que superam tudo aquilo que se esperava nas casas de apostas. Aqui vamos falar de 3 dessas equipas que surpreenderam quase toda a gente no campeonato.
Já bem avançados na temporada, qual o futuro para a Liga BPI? Neste artigo focamos as descidas para a 2ª Divisão e as subidas ao principal escalão do futebol feminino português!
Rivalidade. Rivalidade não é guerra. Embora pareça que no futebol há uma linha, demasiado ténue, que as separa. Felizmente, os protagonistas, ou pelo menos aqueles que o deviam ser, ainda nos dão muitos bons exemplos. Um desses casos é o badalado “Bruno Fernandes”, que nos últimos tempos tem dado bons exemplos de fair play fora de campo. Além disso, vamos falar no futebol. Mas daquela parte que interessa.
É um facto. O seu perfil em campo faz com que passe muito tempo a reclamar com árbitros e adversários durante os 90 minutos. Mas não é essa parte que o artigo quer destacar. É a capacidade de Bruno Fernandes não ter receio em falar sem tabus de assuntos que muitos não têm coragem de o fazer. Os elogios públicos aos “inimigos”. Ah, espera, isso é a forma como muitos pensam. Vou reformular. O capitão dos ‘leões’ elogiou publicamente a qualidade de vários rivais. No final da época passada, em declarações à RTP, no final da época passada, elogiou a capacidade um jogador portista.
Não vou dizer que sou eu. Não é uma questão de humildade a mais, mas não me consigo ver dessa maneira. Há um jogador que este ano até pode não ter sido tão preponderante, mas que gosto muito: o Brahimi. Para mim, quando quer, é o melhor jogador do campeonato.
As palavras estenderam-se ainda a outros destaques do rival da segunda circular, pelas excelentes época que fizeram.
Dos portugueses… Temos a surpresa João Félix, que fez um grande campeonato, mas pela influência que tem diria o Pizzi. Talvez até o possa colocar no mesmo patamar que o Brahimi.
Mas não se ficou por aqui, ainda esta época, o capitão do Sporting, fez um comentário nas redes sociais a elogiar a excelente prestação do benfiquista diante do Zenit.
Se calhar não é preciso muito para se adivinhar o que aconteceu. Pois bem, no futebol, o elogio a rivais tem sempre o reverso da medal. Para grande parte dos adeptos ser simpático para um adversário é algo proibido, e quem o faz é considerado pelos mais radicais, como ‘traidor’. Inclusive por aqueles adeptos ‘famosos’ que vão à televisão. Lembro-me quando o Benfica ganhou ao Porto, um desses em adeptos, no Prolongamento, ter criticado por no fim do jogo Ricardo Quaresma ter dado um abraço a Jorge Jesus. Para ele, é inconcebível depois de uma derrota ser ‘simpático’ com um adversário. Óbvio que anos depois, também apoiou o ‘não cumprimentar’ que Sérgio Conceição fez a João Félix no mesmo estádio, e também após um desaire.
O futebol é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes das nossas vidas.
Esta famosa frase é da autoria do ex-jogador e treinador italiano Arrigo Sacchi, e devia ser lembrada todos os dias. Lembrada e levada à letra. E após o apito final não eternizar guerras sem sentido e com base num clubismo exacerbado, que mais se aproxima de ódio. E tudo começar quando se odeia mais um rival do que se gosta do seu clube.
It’s football, not war. E sigam o exemplo, dos jogadores. Que por vezes não demonstram mais devido às más reacções de parte significativa dos adeptos. Por isso, parabéns Bruno. E que o teu ‘grande’ futebol continue a acompanhar a tua ‘grande’ postura. Seja onde for.
Nélson Semedo e Bruno Fernandes:
João Félix responde a Bruno Fernandes:
Acabou a primeira volta do campeonato e em pouco mais de quatro meses muitas coisas há destacar. Vamos pegar em dois pontos positivos e um negativo.
Começar por um menos positivo. Desde o início houve dez mudanças de treinador. Quer dizer onze, com saída de Folha do Portimonense durante o fim de semana. O Sporting, contando com o interino Leonel Pontes, e o Belenenses, já vão na terceira escolha. Não será por acaso as épocas conturbadas e abaixo das expectativas que ambas as equipas têm tido. Aliás, curiosamente, Silas, actual treinador do Sporting, começou a época no Belenenses (ou será que deverei B Sad ou Code City!).
Mas mais que a mudança de treinadores é a mudança de estratégia em poucos meses. O Marítimo começou a época com Nuno Manta Santos (agora no Aves), um treinador de transição, e ao fim de alguns meses mudou para José Gomes, um treinador que aposta num jogo de posse. O mesmo com Vitória Futebol Clube, que depois de Sandro, que montava a equipa centrada na segurança defensiva, apostou no espanhol Júlio Velasquez.
Em sentido oposto, o Belenenses que depois de Silas e Pedro Ribeiro, apostou em Petit. Treinador que se tem especializado em assumir salvar da descida equipas que assume a meio da época, mas que ao contrário dos antecessores, apresenta uma forma de jogar antagónica.
A grande sensação da época tem sido o Famalicão, ainda por cima neste regresso à primeira liga depois de algumas décadas de ausência. Um projecto que está a ser criado há alguns anos e que está a dar frutos. Uma aposta em jogadores jovens, que têm tudo ainda para mostrar. Reforçou-se tanto no verão como agora no mercado do inverno. Até ver ainda não deixou sair nenhum dos principais jogadores, e está no sensacional terceiro lugar. Será que vai continuar a surpreender?
Quase tão surpreendente, o também regressado Gil Vicente. Com um plantel por montar a partir do zero, escolheu o experiente Vitor Oliveira, o mestre das subidas de divisão. Uma missão difícil nas mãos certas. Destaca-se a vitória sobre o Porto e Sporting, e mesmo depois de alguma séries negativas, encontra-se no 8º lugar, seis pontos acima da linha de água.
Mesmo com algumas fases negativas, principalmente após a derrota com o Porto, o Benfica de Bruno Lage teve a força de ir ganhando quando jogou mal. Com o regresso Gabriel e depois de Chiquinho, e a explosão de Vinícius a equipa estabilizou, mesmo quando perdeu o jogador que em melhor forma: Rafa. Em 51 pontos, conquistou 48, apresentando o melhor ataque e a melhor defesa (+7 golos e -5 que o Porto, respectivamente).
Uma palavra para a qualidade de jogo do Vitória Sport Clube, apesar de alguns resultados menos positivos do que as exibições adivinhavam.
A prova quase imaculado do Benfica tem tido em Pizzi, desde o início, e melhoria exibicional com a entrada de Chiquinho e Vinícius. O primeiro porque é aquele que mais aproximou o Benfica das dinâmicas da época passada (quando tinha João Félix) e o brasileiro pelas novas soluções que deu à equipa, além da excelente média de golos.
No Porto o maior destaque tem sido Corona. O mexicano, jogue em que posição jogar é actualmente o mais imprescindível. Os reforços Marchesin, entrou muito bem na equipa, e Luis Diaz, embora a espaços, tem oferecido à equipa aquilo que Brahimi tinha de melhor.
No Braga, Ricardo Horta tem sido o mais influente na frente, enquanto Palhinha tem crescido muito. A capacidade de equilíbrio de dá a equipa faz lembrar a influência que Fejsa já teve no Benfica.
Na cidade de Guimarães, com um plantel bem recheado, Ivo Vieira tem rodado muito a equipa de jogo para o jogo. No entanto, o jogador mais utilizado, tem sido Tapsoba, um dos melhores centrais do nosso campeonato. No Sporting, Bruno Fernandes. Sempre, Bruno Fernandes.
Outros destaques: Kraev (Gil Vicente), Davidson (Vitória SC), Nehuén Perez, Pedro Gonçalves, Fábio Martins (Famalicão), Taremi (Rio Ave), Pepelu (Tondela), Filipe Soares (Moreirense) e Mehrdad Mohammadi (Aves).
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