Arquivo de Egipto - Fair Play

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José AndradeJunho 19, 20236min0

Nadine Selaawi é um dos maiores nomes nesta altura do basquetebol africano e mundial, muito pelo que consegue fazer no 3×3, mas não só e é sobre ela que hoje vamos falar, por isso venham connosco e fiquem a conhecer tudo sobre esta atleta.

Nadine Selaawi, o fenómeno da bola laranja

Nesta altura Nadine Selaawi é um dos nomes em maior destaque no basquetebol mundial, mas o que levou a que esta jogadora egípcia se tornasse uma das melhores e mais mediáticas atletas africanas? Recuemos ao seu começo como apaixonada do basquetebol. Tudo surgiu devido aos seus pais, uma vez que o pai, Mohamed Selaawi foi jogador internacional pelo Egipto tendo mesmo atuado numas Olimpíadas, no ano de 1984, além disso a sua mães, Eman Badrawy foi também ela uma atleta de basquetebol tendo mesmo chegada a internacional pelo Egipto.

Tudo levou a que desde muito cedo tivesse no campo de basquetebol uma das suas “casas” tendo mesmo com isso começado muito cedo a pegar na bola. Cedo percebeu que era um caminho difícil e que ia obrigar a muito trabalho. Mas os momentos de glória do seu pai, as conquistas da mãe e os muitos jogos visualizados com os familiares levou a que o “bichinho” surgisse muito cedo. Nadine Selaawi começa a dar os primeiros passos em tenra idade e cedo dá nas vistas, destacando-se mesmo ao longo das várias etapas no Al-Ahly Club, sempre sob o olhar atento da mãe que sempre a incentiva e apoiava para que continuasse a trabalhar afincadamente sem nunca esmorecer.

A jovem egípcia mostrava que o basquetebol ia ser a sua vida e aos 13 anos disse mesmo aos seus pais que queria ir para os Estados Unidos da América, mostrando aí que estávamos perante uma jogadora com muita maturidade, sem medo e com consciência de tudo o que queria fazer e obter no basquetebol. Aos 14 anos foi o grande destaque da final do seu escalão no Egipto, deixando tudo impressionados e convictos que estava ali um dos maiores talentos do basquetebol egípcio. Tudo foi aumentando, o futuro estava definido e os olhos estavam cada vez mais em cima desta jogadora, tudo isto levou a que ela fosse para os Estados Unidos da América aos 17 anos.

Tudo foi ponderado e era o grande objetivo de Nadine Selaawi desde cedo como anteriormente havíamos referenciado. Aos 17 anos chegou nos “States” para se formar em comunicação na UNC Greensboro onde durante todo o seu percurso sempre se foi evidenciando, terminando este seu percurso como a melhor marcadora de toda a história desta universidade, sendo assim também ela uma jogadora em destaque nesta sua aventura nos Estados Unidos da América terminando na história desta universidade, uma jogadora ainda mais completa e com os primeiros passos no 3×3 dados ainda em solo norte-americano. Depois no fim deste período, a jogadora egípcia optou por voltar a casa para regressar ao seu clube de sempre no seu país e com objetivo de ajudar o basquetebol do Egipto e com intuito de impulsionar o basquetebol feminino, recusando ofertas de diversos países e de ligas bem superiores, tudo para ajudar o basquetebol do seu país natal.

No Cairo, o impacto desta jogadora tem sido enorme, tendo ajudado muito não só Al-Ahly como a própria seleção feminina do Egipto que tem vindo a crescer muito ao longo destes últimos anos e muito por uma das melhores gerações de sempre do basquetebol feminino egípcio. Além de tudo o que tem feito no 5×5, Nadine tem vindo a ser um dos destaques mundiais no 3×3, entrando no lote de uma das superstars mundiais do 3×3. Desde muito jovem que a egípcia pratica o 3×3, tendo já revelado em inúmeras ocasiões que a ajuda a descomprir e em muitos momentos a aumentar a qualidade dos seus treinos para o campo.

A verdade é que tal como outras jogadoras, tornou-se uma das embaixadoras do basquetebol africano e principalmente do 3×3, sendo nesta altura um dos nomes em maior destaque pelo mundo fora. Um dos grandes objetivos passa por levar o Egipto aos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris, tentando também ai subir ainda mais patamares entre as jogadoras mais conhecidas e destacadas do 3×3 mundial. Nadine Selaawi tornou-se uma estrela do basquetebol africano, ajudando ao crescimento mediático do basquetebol egípcio e africano tanto no 5×5 como no 3×3 sendo um exemplo para as mais jovens mostrando que é cada vez mais possível chegar ao topo do mundo, sendo sempre uma atleta exemplar e uma figura que vai bem além do campo, devido a todo o seu impacto fora do campo na comunidade e entre as jovens mulheres que hoje seguem tudo o que esta atleta faz tentando também elas chegar a este patamar.

Ficou aqui um pouco do percurso de uma jogadora que se tornou uma referência e um exemplo para milhões, sendo ela uma das estrelas do basquetebol africano e do 3×3.

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José AndradeDezembro 30, 20225min0

O 3×3 tem nos brindado como momentos memoráveis e Soraya Mohamed tal como a “nossa” Joana Soeiro tornou-se viral pela sua habilidade e hoje vamos ficar a conhecer um pouco melhor a Cleópatra do basquetebol que mexeu com o mundo da bola laranja.

A rainha africana que colocou as jogadoras muçulmanas em outro destaque

Soraya Mohamed é desde há alguns anos uma das jogadoras mais influentes no panorama mundial do basquetebol, principalmente pelas exibições espantosas nas etapas do 3×3 espalhas pelo mundo. A egípcia começou a jogar aos 8 anos, na altura no Clube de Tiro do Egipto onde incicialmente conciliava o basquetebol com o ténis, mas a verdade é que desde cedo que a bola laranja chamou mais à atenção da jovem Soraya. Desde cedo que se destacou, o talento natural era notório e também por isso o aumento da atenção que foi merecendo por parte dos responsáveis do basquetebol na região.

Não é fácil para uma atleta conciliar os estudos, mas a verdade é que Soraya Mohamed sempre foi tendo boas notas conseguindo mesmo concluir o secundário com uma das notas mais elevadas de sempre em Thanaweya Amma e depois na universidade foi sempre uma aluna exemplar. Falando do basquetebol, como dito anteriormente, o talento era notório e por isso mesmo desce muito cedo que Soraya Mohamed se destacou, basta ver que aos 15 anos foi chamada pela primeira vez aos trabalhos da seleção do Egipto de sub16, conquistando o lugar e participando logo no Campeonato Africano, onde as egípcias conseguiram o 2º lugar e com Soraya a ser a MVP colocando-se assim ainda mais em destaque no continente africano.

A progressão da jovem atleta era evidente, estava cada vez mais nas bocas de todos pelo basquetebol africano e pouco depois do primeiro MVP somou o segundo, agora em sub-18 num Campeonato Africano onde o Egipto terminou em 3º lugar. Nesta altura já surgiam muitas alcunhas para Soraya Mohamed, uma das mais ditas era a de “Ronaldinho do basquetebol egípcio”, mas a verdade é que já nesta altura começava a surgir o de “rainha do basquetebol africano”. Aos 17 anos e já a atuar no Al-Ahly começou a receber propostas para rumar a Espanha e aos Estados Unidos da América, a verdade é que nunca aceitou e foi sempre continuando no Egipto, onde é a estrela do clube e do próprio basquetebol do pais.

A Cleópatra do basquetebol foi somando distinções individuais, desde MVP a melhor marcadora em vários Campeonatos Africanos, além de tudo o que ia fazendo ao serviço do Al-Ahli, juntando a isto surge o 3×3, que tem vindo a ganhar cada vez mais espaço a nível mundial, pela espetacularidade garantida em cada jogo, os fãs tem vindo a crescer e a nível africano, Soraya Mohamed é a grande estrela, ganhando grande protagonismo em 2019 pelas fintas que deixaram o mundo pasmado durante o Campeonato Africano de 3×3 de lá para cá o mundo tem-se rendido à jovem egípcia que ajudou a colocar o basquetebol africano em outro patamar, principalmente para as jovens muçulmanas que tem em Soraya Mohamed o grande exemplo.

Em 2021 e em plena ascensão mundial, a Cleópatra teve um duro revês ao lesionar-se, quando estava no topo do mundo, Soraya Mohamed rompeu o ligamento cruzado anterior e foi obrigada a parar durante vários meses. A verdade é que nada abalou a jovem rainha do Egipto, que aproveitou a lesão para regressar ainda mais forte, com novas fintas colocando-se ainda mais em destaque a nível mundial principalmente nas etapas de 3×3 onde os vídeos e os highlights se vão somando. Nos últimos anos, Soraya Mohamed somou muitos prêmios individuais, de MVP do Campeonato Egípcio, aos Campeonatos Africanos de clubes e seleções, além claro das premiações no 3×3, a jovem craque é nesta altura o expoente máximo do basquetebol africano, de alcunhas de jogadores de futebol passou a merecer a sua nova alcunha, a de Cleópatra do basquetebol que baila para deleito do mundo, levando assim o basquetebol africano a um patamar de popularidade poucas vezes visto.

Às dezenas de prêmios individuais, somam-se as conquistas coletivas, a importância no basquetebol africano, mas a verdade é que Soraya Mohamed não quer ficar por aqui, a Cleópatra do basquetebol já revelou que um dos seus sonhos é jogar na WNBA, as ambições individuais da rainha começam a ser reveladas em diversas entrevistas, ninguém sabe se esses sonhos vão ser atingidos, se a talentosa jogadora vai conseguir chegar aos maiores campeonatos de basquetebol mundial, mas a verdade é que o impacto da egípcia é maior do que qualquer carreira internacional, Soraya conseguiu popularizar uma atleta de hijab a driblar toda a gente e a brilhar como poucas, todas as novas gerações vão ter presentes o que ela tem vindo a fazer ao longo dos últimos tempos, uma mudança paradigmática e que elevou todo o basquetebol feminino a um nível que há muito merecia.

O voo de Soraya Mohamed apesar de estar muito alto, ainda agora começou e podemos todos ter certeza que ainda vamos ouvir falar muito desta estrela mundial e principalmente que ela vai ser mais uma das razões para não se perder nenhuma etapa do 3×3 e nem nada do basquetebol africano, pois com a jovem Cleópatra é garantido espetáculo e momentos que vamos todos guardar para sempre, não só pelo basquetebol, mas principalmente pelo impacto além do campo que é cada vez mais maior que nunca.

Soraya Mohamed é uma estrela mundial do basquetebol e hoje olhámos aqui para todo o seu percurso e principalmente para toda a influência que tem tido na bola laranja em africa e também no 3×3 onde é uma das maiores protagonistas mundiais.

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André CoroadoNovembro 11, 20205min0

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André CoroadoDezembro 13, 201810min0

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André CoroadoNovembro 12, 20188min0

Terminou no passado fim-de-semana a Copa Interncontinental e com ela a temporada internacional de futebol de praia de 2018. Em clima de balanços, o Fair Play debruça-se sobre os pontos-chave do evento mais aguardado do ano e sintetiza a prestação dos principais protagonistas, do fim da invencibilidade brasileira imposto pela Rússia à conquista do ceptro pelo Irão.


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