A primeira prova World Tour começa já este domingo, com a presença de muitas estrelas, com destaque para o vencedor do Tour de France.
A primeira prova World Tour começa já este domingo, com a presença de muitas estrelas, com destaque para o vencedor do Tour de France.
Em pleno dia de de descanso, o Fair Play faz uma pequena análise ao que se tem passado na Vuelta deste ano, mais pequena que o habitual, mas com a habitual imprevisibilidade e fascínio de ataques.
Está na estrada a Vuelta a España 2020! Roglic defende o título, com Dumoulin, Carapaz e companhia à espreita. Rui Costa , Ivo e Rui Oliveira da Emirates, Nélson Oliveira da Movistar e Ricardo Vilela da Burgos são os representantes lusos em prova.
O Mundial de Estrada de Ciclismo ocorreu ontem em Innsbruck, na Áustria. 253 quilómetros muito duros, com muitas desistências e abandonos (apenas 76 ciclistas terminaram), mas um verdadeiro hino ao ciclismo. Uma prova espectacular, com muitos momentos de tensão e de indecisão sobre quem seria campeão do mundo.
Com Peter Sagan fora das contas bem cedo (não conseguiu fazer o “penta” de títulos), avizinhava-se um novo campeão do mundo (do grupo que terminou a prova, apenas Rui Costa tinha sido campeão do mundo).
Muitos foram afetados por quedas nesta edição do Campeonato do Mundo. De Barguil a Roglic, passando por Miguel Angel Lopez, pouco a pouco alguns dos prováveis favoritos iam caindo do sonho de envergar a camisola arco-íris.
Outro factor importante aqui é a Vuelta a Espanha. Simon Yates, vencedor da Vuelta, não conseguiu acompanhar no final o resto do grupo, tal como o irmão. Thibaut Pinot finalizou no nono lugar, e tivemos no pódio dois ciclistas que finalizaram a última das provas de três semanas: Michael Woods e o vencedor Alejandro Valverde. As opiniões dividem-se: terá sido a Vuelta muito cansativa a ponto de o Mundial sofrer com o cansaço dos ciclistas, ou uma forma de preparação?
Chegávamos aos últimos 30 quilómetros com um grupo ainda extenso. Rui Costa tinha tentado sair do grupo, tal como Michael Valgren. A Itália colocava um ritmo alto, com Gianni Moscon. A Espanha e a França, com três ciclistas cada, procuravam a melhor altura para partir o pelotão. Na última subida, tudo se formou: o trio da frente, composto por Michael Woods, Alejandro Valverde e Romain Bardet ultrapassou a subida e, na descida, foram alcançados por um fantástico Tom Dumoulin, que se colou aos três para o sprint final. Resumo da história: Valverde ultrapassa a sua maldição e sagra-se finalmente campeão do mundo. Rui Costa finalizou uma excelente prestação com o décimo lugar.
Chegamos à ultima grande volta de 2018. A Vuelta assume-se como o derradeiro objetivo da temporada para muitas das equipas (Movistar à cabeça). Assim, o Fair Play aborda aqui alguns dos ciclistas que se perfilam como líderes para a Vuelta. Faltam 6 dias!
37 anos (a caminho dos 38) e não para de vencer. Valverde, nesta altura do ano, torna-se verdadeiramente numa máquina vencedora e venceu, pelo segundo ano consecutivo, a Volta à Catalunha. Damos ainda um olhar sobre os resultados da Gent-Wevelgem.
Os anos passam, mas Valverde fica. E sempre a ganhar. Desta vez, e novamente, em Valência.
Neste novo Season Report, a época de Alejandro Valverde em análise.