Dominic Thiem, o quarto eleito

André Dias PereiraOutubro 22, 20172min0

Dominic Thiem, o quarto eleito

André Dias PereiraOutubro 22, 20172min0
Dominic Thiem vai repetir a presença no ATP World Tour, em Londres, juntando-se a Rafa Nadal, Roger Federer e Alexanre Zverev.

Dominic Thiem foi, esta sexta-feira, anunciado pela ATP como o quarto tenista a jogar o ATP World Tour Finals, que se realiza em Londres, entre 12 a 19 de Novembro. O austríaco junta-se, para já, a Rafael Nadal, Roger Federer e Alexander Zverev.

Dominic Thiem torna-se no primeiro austríaco desde Thomas Muster a conseguir por mais que uma vez  presença neste torneio, que reúne os melhores tenistas do ano. Em 2016, o austríaco ficou-se pela fase de grupos, mas agora, como número seis mundial, tem condições para surpreender.

Este ano jogou mais de vinte torneios, tendo vencido no Rio de Janeiro, onde já confirmou presença para 2018. Foi também um dos rostos da vitória da Europa na Laver Cup. Aos 24 anos, Dominc Thiem acumula oito títulos ATP desde 2015. Para além da vitória no Brasil este ano, venceu duas vezes o torneio de Nice, para além de triunfos em Umag (Croácia), Gstaad (Suíça), Acapulco (México), Estugarda (Alemanha) e Buenos Aires (Argentina).

“Estou muito orgulhoso por ter conseguido qualificar-me outra vez este ano. Não é fácil consegui-lo uma vez, mas ainda é mais difícil repetir o feito. Estou ansioso para competir com os melhores tenistas mundiais”, declarou o austríaco, que já venceu por duas vezes Rafael Nadal e Roger Federer. A sua rivalidade com o alemão Alexander Zverev é vista como o futuro do ténis e o sucessor do legado Fedal. Por enquanto, nas cinco vezes que ambos se enfrentaram a vantagem é de Thiem com quatro vitórias.

O austríaco, que tem no compatriota Thomas Muster a grande referência, tem vindo a consolidar o talento que há muitos anos lhe é reconhecido. Influenciado pelos pais, ambos treinadores, começou a tomar contacto com ténis e a jogar aos seis anos de idade. Foi número dois do mundo em juniores e chegou ao profissionalismo em 2011. Três anos depois, em Kizbuhel, na Áustria, alcançou a sua primeira final ATP, perdendo para David Goffin. Versátil, é na terra batida que se sente mais à vontade. Ainda assim, em qualquer piso é um adversário duro de defrontar.

Sem Murray nem Djokovic, o ATP Finals representa uma boa oportunidade para valores emergentes como Thiem ambicionarem fases mais adiantadas da prova. O austríaco já provou poder vencer qualquer um e chegará num bom momento de forma. A dúvida está em saber até onde pode ir.

 


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