2018, o ano do reerguer dos gigantes Djokovic e Murray

André Dias PereiraDezembro 23, 20173min0

2018, o ano do reerguer dos gigantes Djokovic e Murray

André Dias PereiraDezembro 23, 20173min0

As lesões marcaram o ano de 2017. Djokovic, Murray, Wawrinka, Nishikori, foram algumas das estrelas que sofreram na pele a intensidade do ténis e falharam importantes torneios. Com o início de uma nova temporada à porta todos partem para um novo começo.

Bem, quase todos. Kei Nishikori, afastado desde Agosto por problemas no punho direito, anunciou que não irá participar no torneio de Brisbane, na primeira semana do ano. O japonês adia, assim, o seu arranque de época. Nishikori, 22º do mundo, diz estar “desapontado” por falhar a prova em que este ano perdeu a final para Grigor Dimitrov.

Também Andy Murray, ex-número 1 mundial, está em dificuldades para o arranque de 2018. De acordo com a imprensa britânica, Murray voltou a sentir dores na anca a pode regressar só em Wimbledon.

Recorde-se que o britânico está afastado precisamente desde Wimbledon e o seu regresso está, supostamente, previsto para Brisbane. Apesar de os directores do torneio manterem confiança na participação do ex-número 1, tudo aponta para que Murray se submeta a nova cirurgia. Segundo o The Times, o tenista tinha previsto uma viagem a Austrália para participar em treinos, mas isso não aconteceu.

Dúvidas pairam também sobre Rafael Nadal. O espanhol tinha agendado treinos com João Sousa em Maiorca, mas segundo o português, Rafa cancelou por não estar bem. Nadal desistiu na primeira rodada do Masters Final e deverá participar em duas exibições em Abu Dhabi, antes de Brisbane.

Quem não vai a Abu Dhabi é Stan Wawrinka. O suíço, de 32 anos, está ainda à procura da melhor forma física para se apresentar a um bom nível no Australian Open. Neste momento ainda não consegue disputar pontos, estando ainda a trabalhar a sua preparação física. Há um ano a contas com leão no joelho e desgaste na cartilagem, Stan perdeu também o seu treinador, Magnus Norman, e pensou, inclusivamente, no final de carreira. Com a ajuda do preparador Pierre Paganini – que já trabalho com Federer – Stan deverá voltar no primeiro Major do ano.

Australian Open, o ponto de ignição

Se o arranque de 2018 é marcado por alguns solavancos, todos apontam baterias para o Australian Open, que será como que o verdadeiro ponto de ignição do ano. É lá que, por exemplo, Novak Djokovic e Milos Raonic deverão regressar em pleno. Raonic terminou a sua temporada em Tóquio e teve tempo para preparar a nova temporada, devendo ainda falhar Abu Dhabi, por estratégia. Mas o retorno mais esperado é o de Novak Djokovic.

O sérvio, ex-número 1 do mundo, está confirmado no Tie Break Tens, na Austrália, tal como Nick Kyrgios, como forma de preparar o primeiro Major do ano. Raonic acredita que o Nolan poderá, em 2018, atingir o mesmo patamar de Federer na época passada.

E Djokovic não fez por menos. Apostando tudo em 2018, o sérvio rodeou-se de nomes como Andre Agassi, Radek Stepanek e o analista Craig O’Shannessy. Tudo parece estar a ser pensado ao detalhe para devolver o sérvio novamente à liderança mundial. 2018 promete.


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