Salvador Couto – a promessa do surf que chega do Norte
Salvador Couto, é um jovem surfista de Leça da Palmeira, que vamos tentar saber mais um pouco sobre este surfista. que tenta conquistar a curto prazo presença nos WQS (World Qualifying Series) e sonha com a vida de surfista profissional dentro do circuito WSL. Presença assídua nos campeonatos nacionais do seu escalão (junior) e tem vindo a mostrar um surf bonito e de elevada performance.
Idade e tempo de surf?
Tenho 17 anos e comecei a surfar com 9 anos.
Local de surf?
Leça da Palmeira, a minha terra.
Patrocínios?
Deeply, Polen surfboards, Picaba, Seventyonepercent, Jam, Futures (quilhas).
Tipo de onda preferido?
Tubolar.
Melhores resultados até hoje alcançados?
Campeão nacional sub 16 e campeão europeu por seleção, em Marrocos.
Como vês os eventos que portugal recebe anualmente, desde os regionais aos WQS da WSL, para a evolução de atletas?
Portugal tem-se destacado no mapa do surf. Há cada vez mais praticantes e o nível e a exigência está cada vez mais difícil, o que me obriga a treinar ainda mais e dá-me vontade de evoluir.
Surfista preferido e porquê?
Julian Wilson, admiro muito o estilo.
2017 marcou-te por causa de uma lesão, como aconteceu e como foi a recuperação?
Foi um ano difícil pois faltei aos dois campeonatos mais importantes da minha carreira. Foram três meses difíceis, com tratamentos e sem conseguir fazer aquilo que mais gosto, mas consegui ultrapassar e aprendi que tenho muita sorte em poder viajar e ter um estilo de vida muito diferente dos meus colegas.
Quais as medidas da tua prancha mágica?
5,10, 18 1/16, 25L, 2.06
Tens treinador? Quem é? E qual o Plano para 2018, em termos de objectivos?
Atualmente, tenho dois treinadores: o David Raimundo, selecionador nacional de surf, e Marcelo Martins. Para o próximo ano vou fazer algumas etapas do WQS para adquirir pontos. Vou voltar a viajar para ganhar ritmo e estar à altura dos meus adversários. Canárias e Austrália são as minhas primeiras grandes viagens de inicio da época.
Qual a importância dos pais na vida de um surfista?
Os pais são uma fonte de inspiração e uma base muito importante na vida de um atleta. São eles que me levam para apanhar as melhores ondas e foram eles que me incentivaram a fazer a minha primeira aula de surf.
Quais as viagens de sonho, e qual a onda mundial que gostavas de ir brevemente?
Sem dúvida, Pipeline, no Hawai.
Se fosses presidente por um ano da FPS o que farias?
Colocava os campeonatos juniores com prize money.
Competição ou freesurf?
Competição, nada se compara aquela adrenalina de uma prova.
Como é o teu dia-a- dia normal?
Treino muito durante o dia. Depois de acordar vou surfar para Leça e, de seguida, vou para as aulas. No final do dia, vou novamente surfar e faço depois um treino complementar ao surf.
Antes das competições como te preparas psicologicamente?
Ouço música e foco-me em mim e na minha estratégia para a prova
Curiosidade, antes das competições e de saberes com quem vais, consultas as redes sociais dos adversários, para te focares em eliminar eles?
Sinceramente, isso é a pior coisa que se pode fazer pois só me mete mais nervoso. Normalmente só quero saber o número do meu heat pois, para mim, os adversários são todos iguais e tenho que os bater
Conta um episódio que te tenha acontecido dentro de água, caricato e outro não tanto caricato.
Uma vez, na Madeira levei com um set e fiquei imenso tempo de baixo água, achava que ia ficar la !!!
O Maior susto até hoje?
Foi este que descrevi acima na Madeira
Se tivesse hipóteses de surfar num evento no Hawaii qual preferias? Sunset, Haleiwa ou Pipeline e porquê?
Pipeline sem dúvida! É o maior evento de surf e é muito prestigiado para toda a comunidade de surf. Era um sonho!