Profecia do Borda D’Água #6: 3 portugueses vão ficar nos 16 primeiros aos 200 estilos em Glasgow

João BastosJaneiro 6, 20182min0

Profecia do Borda D’Água #6: 3 portugueses vão ficar nos 16 primeiros aos 200 estilos em Glasgow

João BastosJaneiro 6, 20182min0
Os primeiros dias do ano 2018 trazem o oráculo do Fair Play. O almanaque Borda D'Água adaptado à natação traz doze profecias para o ano em curso

12 dias, 12 profecias para o ano 2018. O Fair Play consulta o seu oráculo e faz 12 palpites sobre o que vai acontecer no mundo da natação no ano que agora dá início


Em dia de Reis, a profecia é sobre os três reis magos dos 200 metros estilos: Alexis Santos, Diogo Carvalho e Gabriel Lopes.

Os 200 estilos masculinos é uma prova pioneira na quebra de barreiras para a natação portuguesa. Em 2016 tornou-se na primeira prova onde Portugal conseguiu dois mínimos A para os mesmos Jogos Olímpicos, com Diogo e Alexis a apurarem-se para o Rio de Janeiro, chegando o sportinguista à meia final.

Já no final de 2017, nos Europeus de Copenhaga, Alexis, Diogo e Gabriel classificaram-se nos 16 primeiros lugares da prova, uma prova sem meias finais, ao contrário dos 100 metros estilos onde os 3 se classificaram para a meia-final, mas Gabriel, por ser o terceiro entre os três, acabou por ficar de fora.

Este facto foi inédito para a natação portuguesa. Nunca um português tinha deixado de nadar uma meia-final por ter dois compatriotas à sua frente nos 16 primeiros.

E o inédito não deve demorar a repetir-se. Em 2018 há novos Europeus, desta vez de piscina longa, e há meias finais de 200 metros estilos. Tendo em conta os tempos de apuramento para as meias finais nas últimas edições, é mais que previsível que os três façam melhor.

Fonte: LEN

Como se pode ver, o tempo de apuramento para a meia final tem melhorado sempre e é provável que em Glasgow seja necessário nadar em 2:01 baixo para chegar à meia final, um tempo acessível aos três e, sabendo os três que para se apurarem não basta ficar nos 16 primeiros, terão de nadar no seu melhor logo nas eliminatórias.

Se a profecia se concretizar, resta saber qual dos três ficará de fora.

Para um horizonte temporal mais largo, começa-se a adivinhar que apenas 4 anos depois do feito inédito no Rio 2016, em Tóquio vamos ainda mais longe e apuremos três nadadores com mínimo A na mesma prova. O problema é que, ao contrário dos Europeus, nos Jogos Olímpicos só podem mesmo nadar dois por país, logo nas eliminatórias. Caso se concretize, em 2020 todos os agentes envolvidos na natação portuguesa terão razões para ficar satisfeitos, o nadador que ficar de fora nem por isso…


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