9 reforços de Inverno dos Três Grandes que desiludiram

Francisco IsaacDezembro 17, 20176min0

9 reforços de Inverno dos Três Grandes que desiludiram

Francisco IsaacDezembro 17, 20176min0
O Fair Play escolheu os seus 10 reforços de Inverno dos três grandes que desiludiram e marcaram pela negativa a sua passagem em Portugal. Descobre quem

O Fair Play foi atrás dos 10 reforços de Inverno dos Três Grandes que desiludiram e marcaram até uma página de “história” em termos de flopismo ou que, pelo menos, não conseguiram elevar a sua qualidade quando chegaram e nos meses que se seguiram.

O artigo só concerne aos últimos dez anos de contratações, uma vez que iremos revisitar, noutra altura, outros reforços de Inverno de outras épocas e momentos. Quem se recorda de Shikabala? Djaló? Mareque? E alguém calcula os milhões perdidos num total de 10 jogadores que somaram só 35 jogos no total ao serviço das suas equipas.

Quem se recordam com mais “carinho”? E quem é que voltariam a ir buscar só para reviver os momentos de tristeza?

 Sebastián Ribas (Sporting CP)

No “marasmo” de época de 2011-12, os Leões estavam em Janeiro a 13 pontos da liderança… faltava alguém para meter golos a partir do banco e no “desespero” a direcção sportinguista foi buscar um reforço a Itália: Sebastián Ribas. Em 5 jogos pela “turma” de Alvalade nunca conseguiu concretizar qualquer oportunidade e Sá Pinto acabou por riscá-lo da ficha de jogo até ao final do campeonato.

Yannick Djaló (SL Benfica)

Outrora uma das grandes promessas do Sporting CP, depois uma incógnita estranha, Yannick Djaló foi contratado pelo SL Benfica em Janeiro de 2011/2012. Uma mudança de um lado para o outro da 2ª Circular que criou alguma discussão, mas que no final da época ninguém quis falar mais, já que Djaló só somou 166 minutos pelas “águias”. Zero golos ou assistências, o avançado nunca encontrou um comprador para o seu passe, entrando numa onda de empréstimos atrás de empréstimos. Um erro de Ano Novo do Benfica.

Suk (FC Porto)

Nem Rui Barros ou José Peseiro esperavam por tamanha prenda de “natal”, como foi a desilusão coreana Suk. O avançado que custou 3M€ aos cofres dos azuis-e-brancos acabou por nunca pegar de estaca, somando só nove jogos (8 como suplente) e um golo (Taça de Portugal frente ao Gil Vicente)… acabou fora das convocatórias e dispensado no final da temporada. Foi um dos exemplos de maus gastos por parte da SAD do FC Porto.

Marat Izmailov (FC Porto)

O FC Porto tentou fazer um “stunt” de mercado em 2013 ao ir buscar o revoltado Marat Izmailov a Lisboa, mas acabou com um jogador à beira da “depressão”. A equipa da Invicta assinou com o russo por troca com Miguel Lopes (que rumou a Alvalade) e aguentou só uma época com os azuis-e-brancos onde acabou só por somar 13 jogos e um golo. Izmailov nunca mais foi o mesmo, perdendo todas as aquelas qualidades que o marcaram na sua passagem em Alvalade, transformando-se num problema para resolver pela SAD.

Lucas Mareque (FC Porto)

Na Invicta contratar na Argentina já foi antes uma especialidade, tendo vindo estrelas como Lisandro Lopez, Lucho Gonzalez, entre outros. Contudo, também vieram alguns dos melhores “erros” de mercado da História recente dos azuis-e-brancos e Lucas Mareque é um desses casos. Chegou em Janeiro de 2007 e acabou por sair em Junho do mesmo ano, regressando à sua Pátria. 4 jogos ficaram para história, de um lateral “cabeludo” que muito corria mas pouco acertava no passe.

Marcelo Hermes (SL Benfica)

Apesar do Tetracampeonato conquistado no final da época 2016/2017, o SL Benfica também teve a sua oportunidade de realizar maus negócios na janela de transferências de Janeiro. De quem falamos? Hermes! O lateral que se transferiu do Grêmio para a Luz só conseguiu jogar por uma única vez, frente ao Arouca para o campeonato. A seguir a esse jogo eclipse de um lateral que custou quase 3M€ à SAD benfiquista. E agora? Está na equipa “B” à espera de colocação.

José Luis Fernandez (SL Benfica)

Quem é que se lembra deste extremo que veio do Racing Club? Ninguém? Bem, normal, o extremo acabou por só jogar 140 minutos ao serviço das “águias” quando chegou no ano de 2011 por uns 2M€, decepcionando todos os adeptos do SL Benfica. Tinha algum toque de bola, mas era incorrigível a nível táctico, possuía dos piores timings de corrida já conhecidos e nunca teve o rendimento que era necessário de um reforço de Inverno. Seguiram-se empréstimos e uma rescisão de contrato.

Hérnan Barcos (Sporting CP)

Perdoem a expressão, mas a contratação de Barcos pôs o Sporting “a ver navios” no final do Campeonato em 2015/2016. Jorge Jesus “trocou” (foi mais a SAD sportinguista que o treinador) Montero pelo avançado argentino que jogava na China e foi uma tremenda desilusão. Barcos chegou fora de ritmo, completamente abaixo do nível competitivo desejado e sem faro de golo. Voltaria a sair no final da época para o Vélez, mas só no LDU Quito voltaria a sorrir (já vai com 21 golos). Os leões prescindiram da mini-bomba Montero para contratar o “pinheiro” Barcos… erro de mercado grosseiro.

Shikabala (Sporting CP)

Pergunta: alguém sabe do paradeiro de Shikabala? Falando agora mais a sério, o médio-avançado egípcio chegou ao Sporting em 2014 mas “esfumou-se” rapidamente apresentando lesões e problemas psicológicos para não jogar. A certa altura, Shikabala foi jogar pela Selecção do Egipto mas, e de forma incrível, nunca mais quis voltar a Lisboa. Leonardo Jardim bem que se pôde queixar desta oferta, que acabou por dar mais dores de cabeça que festejos (jogou apenas 20 minutos ao serviço dos Leões).

Florent Sinama-Pongolle (Sporting CP)

Seis Milhões de Euros (6M€) custou o suposto grande avançado francês Pongolle. Formado nas conhecidas escolas do Le Havre, “trabalhado” em Liverpool, o avançado nunca demonstrou as qualidades necessárias para singrar ao mais alto nível e passou de empréstimos a empréstimos, chegando a Alvalade numa “noite” de trovoada em 2010.

Ao serviço da equipa leonina, o francês somou um golo em 100 minutos, ficando na memória aquele jogo contra o Marítimo em que marcou um golo na baliza dos insulares como na sua… Pongolle foi epíteto daquilo que era o Sporting CP antes da chegada destes últimos anos. A SAD sportinguista nunca mais conseguiu “recuperar” o investimento perdido e isso fica para a história.


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