João Valério. “O CNS tem grande qualidade, é inesperado e renhido”

NOME: João Miguel Franco Valério
IDADE: 20
CLUBE: Grupo Desportivo «O Coruchense»
JOGOS: 23
POSIÇÃO: Guarda-redes

Quando é que despertou para ti, a paixão pelo futebol?

JV. A minha família sempre foi adepta de futebol e acho que foi daí que o bichinho foi crescendo. Felizmente no ambiente escolar a bola sempre foi uma constante. A paixão pela baliza começou pela enorme admiração que tinha pelo Vítor Baia.

A tua passagem pelo Belenenses na formação, foi importante para ti para te tornares no GR de hoje, esperas algum dia voltar ao Restelo?

JV. Quem sabe! O Belenenses foi a minha primeira casa e onde fiz grande parte da minha formação, da qual muito me orgulho. Seria um prazer voltar onde já fui tão feliz.

Como tem sido a experiência no Coruchense?

JV. Está a ser muito boa. É um projecto ambicioso, uma equipa com jovens promessas e um grupo fantástico.

Onde é que te vês daqui a 5 anos, e quais são as tuas ambições enquanto jogador?

JV. Gostava de continuar a sentir a mesma felicidade e alegria pelo jogo. Tenho como objectivo jogar na Premier League ou mesmo na Champions League.

Se pudesses fazer uma comparação entre o CNS e a 1ª Liga, que pontos mais positivos encontras no CNS?

JV. Os jogos são muito renhidos e inesperados, fruto quer da inexperiência dos mais novos quer da bagagem dos mais velhos. É um campeonato com grande qualidade e há jogadores que podem facilmente chegar a uma primeira liga.

Quais são para ti, as tuas principais referências no futebol?

JV. Tenho como referências Neuer, pela sua irreverência na baliza e pela forma como ele revolucionou esta posição, e Cristiano Ronaldo pelo seu sucesso fruto de todo um processo de trabalho e superação.

Tens algum tipo de superstição, antes dos jogos, ou algum ritual que costumes fazer?

JV. Superstição não diria mas na véspera gosto de estar relaxado, aproveito para ver outros jogos na TV.

Como é o teu dia-a-dia, sabendo que estás na faculdade?

JV. Treino de manhã, vou para a faculdade e à tarde sigo para Coruche, para o treino com a equipa. Regresso para Lisboa depois do treino. Isso todos os dias da semana.

Alguma vez pensaste em desistir da carreira como futebolista?

JV.  Desistir não. Obviamente que ao longo do tempo me fui questionando sobre os sacrifícios que o futebol exigiu e exigirá de mim mas, no fim, a resposta é sempre a mesma: esta paixão e adrenalina que sinto em cada jogo compensam tudo!

Apesar de ainda ser muito cedo, já pensaste no que vai fazer quando terminares a carreira de jogador? Queres continuar ligado ao futebol, seguir a área que estás a estudar ou conciliar as duas?

JV. Gostava de continuar ligado ao futebol mas talvez numa vertente mais ligada à formação de guarda-redes.

Foste considerado pelo Jornal Record, o “Clone do Ederson” como encaraste essa distinção?

JV.  Com muito entusiasmo e responsabilidade! É um óptimo guarda-redes, com carisma e presença na baliza.

Esperas para a próxima época assinar por um clube da 1ª Divisão, conheces interesse de algum clube?

JV.  É uma meta. Agora se é para o ano não sei… Diariamente e de forma constante vou trabalhando para estar preparado para quando a oportunidade chegar.